Em decisão publicada no Diário de Justiça desta terça-feira (7) a juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou 21 pessoas, sendo 10 delas investigadores de polícia, à prisão por crimes cometidos no âmbito da Operação Renegados, que desarticulou uma organização criminosa composta, dentre outros membros, por policiais civis e militares, além de informantes.
A Operação Renegados se fundamentou em um Procedimento de Investigação Criminal (PIC) instaurado no âmbito do Gaeco e inquéritos instaurados pela Corregedoria Geral da Policial Civil.
Os elementos informativos e provas colhidos demonstraram que a organização criminosa era comandada por policial da ativa, que se utilizava de técnicas de investigação com o uso de equipamentos da Polícia Judiciária Civil, além da facilidade de ser chefe de operação de uma delegacia da Capital, para facilitar e encobrir as ações criminosas do grupo. Ações essas que envolvem a prática de crimes graves como concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico.
Foram condenados os investigadores da Polícia Civil Edilson Antônio da Silva, Alan Cantuário Rodrigue, Júlio César de Proença, Paulo da Silva Brito, Rogério da Costa Ribeiro, André Luís Haack Kley, Frederico Eduardo de Oliveira Gruszczynski, Dhiego de Matos Ribas, Raimundo Gonçalves Queiroz e Evanir Silva Costa.
A juíza também condenou: Hairton Borges Júnior, vulgo “Borjão”; Daniel de Paula Melo; Ananias Santana da Silva, vulgo “Negão”; Domingos Sávio Alberto de Sant’ana; Natália Regina Assis da Silva, vulgo “Nati Assis”; Manoel José De Campos, vulgo “J Campos”; Kelle de Arruda Santos, vulgo “Kelinha”; Jovanildo Augusto da Silva; Genivaldo de Souza Machado, vulgo “Tamborim”; Delisflásio Cardoso Bezerra da Silva, vulgo “Flasininho”; e Sandro Victor Teixeira Silva, vulgo “Sandro Louco”.
Fonte: Gazeta Digital