O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, determinou medidas cautelares contra oito suspeitos de integrarem uma organização criminosa, no âmbito da Secretaria de Saúde de Cuiabá.
São eles: Monica Cristina Miranda dos Santos, João Bosco da Silva, Gilmar Fortunato, Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva, Raquell Proença Arantes, Jossiane Beatriz Perotto, João Batista de Deus Júnior e João Victor Silva.
Os oito foram alvos da segunda fase da Operação Hypnos, deflagrada pela Polícia judiciária Civil na última quarta-feira (8). Eles são suspeitos de integrarem uma organização criminosa que lesou os cofres da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) em 3,2 milhões, em esquema realizado no ano de 2021.
O grupo está proibido de manterem contato entre si – ainda que por meios eletrônicos, como celulares e e-mail – e outros denunciados na ação.
Eles também estão proibidos de acessarem as dependências da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, e as dependências administrativas do Hospital Municipal de Cuiabá e do Hospital Municipal São Benedito.
No último dia 6, o juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá recebeu a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE) e tornou réu o grupo de 11 pessoas, entre eles estão o ex-secretário de Saúde da Capital, Célio Rodrigues. Ele está preso desde o dia 9 de fevereiro, alvo da primeira fase da operação Hypnos.
Segunda fase
Além das medidas cautelares contra o grupo de oito pessoas, a Justiça determinou a prisão preventiva do ex-diretor financeiro da ECSP, Eduardo Pereira Vasconcelos, e do empresário Maurício Miranda de Mello, dono na Remocenter Serviços Médicos.
Também foi determinado o bloqueio de R$ 3,2 milhões dos acusados, referente aos valores desviados dos cofres da Saúde de Cuiabá, segundo o MPE. De acordo com o MPE, o valor diz respeito a compras fraudulentas de medicamentos para as Saúde de Cuiabá durante a pandemia da Covid-19, em 2021.
Eles responderão por vários crimes, como peculato, lavagem de capitais, falsidade ideológica, associação criminosa, contratação direta indevida e ocultação de documento público.
Fonte: Midianews