Juiz determina soltura de suposto líder de organização que roubava carros de luxo

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O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal, determinou a expedição do alvará de soltura em favor de Wellington de Moura Sanches, que retornará ao regime domiciliar em razão de problemas de saúde. O benefício foi concedido via recurso de habeas corpus no início de agosto.

A partir da decisão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Wellington pôde fazer o acompanhamento pré-operatório e, na sequência, retornou à prisão. Wellington Moura foi preso em outubro de 2021, por supostamente ser o líder da organização criminosa cujo alvo era a negociação de veículos de luxo roubados em Mato Grosso.

Agora, com a cirurgia agendada para o dia 29 de setembro, esta quinta-feira, portanto, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, em cumprimento à determinação da instância superior, determinou a expedição de alvará de soltura nesta quarta-feira para que Wellington possa se preparar para o procedimento.

“No mais, DETERMINO que a defesa do increpado comunique imediatamente nos autos a realização do procedimento na data designada, bem como informe eventuais prazos de internação, alta e recuperação tão logo estejam disponíveis, mediante apresentação de laudo médico, sob pena de reversão desta decisão”, asseverou.

ACUSAÇÃO

Wellington Moura foi preso em outubro de 2021, por supostamente ser o líder da organização criminosa cujo alvo era a negociação de veículos de luxo roubados no Estado, cujo movimento apontado pela polícia foi de mais de R$ 2,5 milhões. Os produtos roubados, segundo investigações da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva), eram vendidos nas plataformas OLX e Facebook, com preços bem abaixo do mercado.

Segundo informações da polícia, o esquema funcionava a partir de três núcleos de atuação: um para roubar os veículos, outro voltado à comercialização do produto do crime e, por fim, um terceiro responsável por falsificar documentos, adulterar placas dos carros, além de fraudar a origem ilegal do valores recebidos pelas vendas. (HNT)