Juiz acata pedido e julgamento que pode condenar militares é adiado para 2022

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Joailton Lopes de Amorim e Lucelio Gomes Jacinto teriam executado o tenente Scheifer em meio a uma perseguição a criminosos do “Novo Cangaço”.

O juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, remarcou a audiência que julga três policiais militares pela morte do tenente Carlos Henrique Scheifer, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), para 2022.

Scheifer foi morto no dia 13 de maio de 2017 em meio a uma perseguição a criminosos do “Novo Cangaço”, no Distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo.

O pedido de adiamento foi feito pelo advogado Marciano Xavier, que atua nas defesas de Joailton Lopes de Amorim e Lucelio Gomes Jacinto.

O argumento da defesa é de que “trata-se de processo extremamente complexo por isso se justifica aguardar o retorno do expediente forense, possibilitando que o julgamento seja de forma presencial e não por videoconferência”.

Com isso, o julgamento que estava previsto para a próxima quinta-feira (22) foi remarcado para 24 de março do próximo ano.

Absolvição de dois acusados

Em alegações finais, o promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta, do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), pediu absolvição de dois militares processados.

Para o órgão, apenas Lucélio Gomes Jacinto deve ser condenado.

“A autoria do delito de homicídio, diferentemente do quanto declinado na exordial acusatória, resta indubitável e suficientemente demonstrada tão somente com relação ao denunciado Cb PM Lucélio Gomes Jacinto”, diz trecho do documento do MPE.

Fonte: Repórter MT