Ginseng Matheus Souza Silva está mais uma vez envolvido na suspeita de um crime, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá. Investigado por matar o guia de turismo Plínio Riuji em 2021 por atropelamento, agora tem um boletim de ocorrência registrado contra ele por tentar ferir a vizinha com facão nesta semana. Ele foi detido e, em seguida, liberado. O Primeira Página tenta localizar a defesa do suspeito.
Consta no boletim da Polícia Civil que o suspeito estaria ameaçando toda família da vizinha. Policiais militares se deslocaram no local, no Bairro Jamaca, e Ginseng foi encontrado pelos agentes alterado e com uma faca e dois facões.
Ao Primeira Página, moradores relataram que o sentimento na região é de medo. O suspeito, que faz uso de tornozeleira eletrônica, mesmo não podendo, frequenta os bares da cidade.
A ameaça com facão ocorreu na terça-feira (28). Ele teria caído de bicicleta em frente à casa da vítima e estaria bêbado. Os cachorros da vizinha latiram e ele ficou tentando esfaquear os animais pela grade. Depois, ele fez ameaças à vizinha e à família dela.
Ela ligou pelo menos duas vezes para a polícia, mas somente após algumas horas uma viatura se deslocou ao local e conseguiu capturar o suspeito. No entanto, ele foi solto na quarta-feira (1º).
Morte de guia de turismo
O guia de turismo Plínio Riuji foi atropelado no dia 31 de agosto de 2021. A vítima foi localizada por volta de 21h, às margens da pista, ao lado da bicicleta, que ficou destruída.
O motorista, Ginseng, fugiu do local sem prestar socorro à vítima. Ele foi preso em um bar na entrada de Chapada dos Guimarães.
Já na delegacia, o suspeito confessou o crime e disse que, depois de atropelar Plínio, se escondeu em uma região de chácaras. Ele ainda teria levado o carro para uma chácara para fazer o desmonte do veículo e ocultar as evidências do crime.
Após pagar uma fiança de cinco salários mínimos, cerca R$ 5,5 mil, à época, e cumprimento de medidas cautelares, entre elas uso de tornozeleira eletrônica, ele foi liberado.
Ginseng responde por homicídio culposo no trânsito, fuga do local de crime e fraude processual por tentar ocultar os vestígios do veículo. A defesa dele é feita pela Defensoria Pública, que a reportagem tenta contato.
Fonte: Primeira Página