
As galinhas da granja de subsistência afetadas pelo vírus da gripe aviária estão sendo mortas e seus ovos estão sendo descartados. O processo teve início nesta segunda-feira (09) pelos agentes do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) depois que o Ministério da Agricultura confirmou a presença do vírus em Mato Grosso.
Como é padrão nesses casos, foi estabelecido um perímetro de 10 km a partir do local onde foi registrado o caso e todas as propriedades nesse raio serão vistoriadas.
Além disso, foi estabelecida uma barreira sanitária na propriedade afetada para impedir o trânsito de animais, materiais e equipamentos que possam estar contaminados e que poderiam espalhar o vírus.
Também está prevista a desinfecção completa da propriedade onde foi registrado o caso. Conforme o Indea, não há risco para a saúde humana para os consumidores de carne de frango e ovos.
O que aconteceu?
No último sábado (07), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a existência de um foco de gripe aviária em uma criação de aves domésticas em Campinápolis (510 km de Cuiabá).
Desde domingo (08), as medidas de proteção começaram a ser adotadas na região afetada, incluindo a instalação de barreiras sanitárias e desinfecção completa de veículos.
Como isso afeta a sua vida?
Conforme as autoridades, o vírus foi detectado fora das granjas comerciais, o que significa que não há impacto imediato sobre a carne e os ovos que são consumidos aqui ou enviados para o exterior.
A transmissão da doença não ocorre por meio dos alimentos, desde que bem cozidos. Os humanos são contaminados a partir do contato com os animais que contraíram o vírus. Dessa forma, corre mais risco quem lida com as aves no dia a dia.
Os casos de gripe aviária incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves. Em caso de sintomas, o Indea deve ser comunicado imediatamente pelos produtores rurais. (Repórter MT)