O incêndio de grandes proporções que atingiu o prédio da papelaria Realmat, localizada na avenida XV de Novembro, em Cuiabá, pode ter gerado um prejuízo acumulado de até R$ 50 milhões. Informações apuradas pelo portal apontam que a empresa possui seguro, que deverá cobrir o rombo nas contas causado pelo fogo.
Em clima de véspera de Natal, que é uma das datas comemorativas de maior rendimento para o comércio, a empresa havia reforçado o estoque com materiais típicos do período. Contudo, devido ao incêndio, os materiais e o prédio foram consumidos pelo fogo, ocasionando um prejuízo entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões segundo fontes da reportagem.
O incêndio, que teve início por volta das 21h de sábado (05), foi combatido durante toda a noite por equipes do Corpo de Bombeiros Militar. As chamas foram controladas com o trabalho ininterrupto dos militares, mas o cenário que restou é de destruição. Mesmo com a atuação intensa dos agentes, ainda é possível ver grande volume de fumaça saindo do local na tarde deste domingo (06).
Conforme noticiado pelo portal, dois bombeiros se feriram enquanto atuavam no combate às chamas. Os militares tiveram ferimentos leves, mas foram encaminhados à Policlínica do Verdão, onde receberam atendimento médico especializado.
Até o momento ainda não se sabe o que poderia ter dado início ao incêndio. Contudo, a hipótese que está sendo levada em consideração aponta para a possibilidade de que algum problema de ordem elétrica tenha provocado o início do fogo. Na manhã deste domingo, a Energisa esteve no local fazendo a verificação das instalações elétricas da empresa.
Em comunicado oficial emitido na tarde deste domingo, a empresa agradeceu pela atuação dos bombeiros e apontou que aguardará a apuração dos fatos sem se manifestar.
Além da Realmat, o fogo também atingiu parte do prédio da Ciclo Ribeiro Bicicletas, que fica ao lado da papelaria. Em vídeo divulgado pelo perfil no Instagram @perrenguematogrosso é possível ver parte da destruição causada na loja de bicicletas que atua há 31 anos em Cuiabá.
Fonte: Folhamax