
O governador Mauro Mendes (União) anunciou que o Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que gerencia o Hospital Albert Einstein em São Paulo, será a responsável pela administração do novo Hospital Central de Cuiabá. A previsão é de que o valor do contrato fique em R$ 34 milhões por mês e o início do atendimento é para setembro deste ano.
A declaração correu durante apresentação da proposta para os deputados estaduais e representantes do Tribunal de Contas do Estado TCE), Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). Segundo o governador, modelo de operação como será gerido o Hospital Central, que está em fase de conclusão, será via Organização Social de Saúde (OSS), por sua excelência em administrar outros hospitais privados e públicos.
“Nós precisaríamos escolher um modelo de gestão à altura da qualidade das instalações físicas, tecnológicas de tudo aquilo que nós estaremos entregando. Depois de analisar vários modelos, nós conseguimos construir uma parceria com o melhor hospital do Brasil, o melhor hospital da América Latina e o 22º melhor hospital do mundo, que é o Hospital Albert Einstein”, disse Mauro em coletiva de imprensa.

O Albert Einstein administra cinco outros hospitais públicos no Brasil com um elevado padrão de qualidade nos serviços que são prestados.
Uma reunião sobre o tema foi realizada nesta manhã, no Palácio Paiaguás, com deputados estaduais, representantes do Ministério Público, do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas de Mato Grosso.
De acordo com o governador, se tudo ocorrer como o esperado, em maio começam as contratações dos profissionais que vão atuar no local.
“O cronograma de ativação, prevê hoje o envio desse projeto de lei para a Assembleia Legislativa, que precisa autorizar esse modelo de contratação. (…) Se isso acontecer até a próxima semana, nós já temos um pré-agendamento para o dia 22 com a diretoria do Einstein, de poder assinar o contrato, que já foi submetido à Procuradoria, todos os passos previamente foram dados, e assinando o contrato no dia 22, nós iniciaríamos a partir do mês de maio a fase pré-operacional”, pontuou Mauro.
“Essa fase pré-operacional é contratação de pessoas, treinamento, regulamento de seleção, aquisição de insumos, e a finalização das instalações de todos os equipamentos que já foram adquiridos, ou que estão em fase de aquisição e isso duraria 4 meses, com a previsão de iniciar os procedimentos hospitalares, clínicos e cirúrgicos a partir do mês de setembro desse ano”, explicou.
A ideia é que a ativação seja gradativa, com o início das operações em setembro. O cronograma prevê que até o mês de dezembro o hospital estará em plena operação. (Fontes: Gazeta Digital/Repórter MT)