Um homem de 21 anos foi preso pela Cavalaria da Polícia Militar, na noite deste sábado (02.11), suspeito de disparar contra um escritório de advocacia na cidade. Além da detenção, a ação resultou na apreensão de quatro tabletes de maconha, porções adicionais da droga, oito munições de calibre .40 e uma quantia de R$ 6,3 mil em dinheiro. Segundo o suspeito, o ataque foi ordenado por uma facção criminosa para a qual ele trabalhava, em resposta a um suposto desacordo comercial.
A investigação teve início após a denúncia do atentado a tiros contra o escritório, ocorrido na madrugada de sábado. A Cavalaria intensificou as buscas pelo autor dos disparos e identificou um veículo Fiat Uno saindo de uma residência de maneira suspeita no bairro Jaime Seiti Fuji. O homem foi abordado e, durante a revista, a polícia encontrou drogas e dinheiro em sua posse. Ao ser questionado, ele admitiu que pertencia à facção e que tinha mais entorpecentes guardados na residência de onde havia saído.
Após a confissão, a PM retornou ao local indicado e encontrou os tabletes adicionais de maconha e munições. O suspeito relatou ter recebido ordens da facção para efetuar os disparos contra o escritório devido a um desacordo envolvendo a contratação de um serviço.
Em resposta ao ataque, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) publicou nota de repúdio, manifestando solidariedade aos advogados Marco Antônio Mendes e Lidiane Paula S. Albieri, responsáveis pelos escritórios atingidos. A entidade também afirmou estar em contato com as autoridades para assegurar que as investigações prossigam com celeridade e que a segurança dos profissionais da advocacia seja garantida.
A presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, e o presidente da 21ª Subseção da OAB de Lucas do Rio Verde, Danusa Oneda, acionaram as autoridades estaduais, incluindo o secretário de Segurança Pública, Cesar Roveri, e o governador em exercício, Otaviano Pivetta, para exigir uma resposta rápida.
As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Judiciária Civil. A OAB-MT afirmou que irá acompanhar de perto o caso para assegurar o respeito às prerrogativas dos advogados no exercício de suas funções.
fonte: PNB