A fim de conscientizar a população cuiabana sobre a gravidade da situação da Palestina, um grupo de pessoas se reuniu na frente da Igreja São Benedito, em Cuiabá, na manhã deste sábado (13), munido de panfletos e cartazes.
A manifestação pacífica foi um modo que o Comitê Mato-grossense em Defesa da Palestina encontrou para trazer o assunto para a Capital e ainda reivindicar o cessar-fogo na região de conflito com Israel.
Também participaram do ato a comunidade árabe, organizações e movimentos sociais, professores e estudantes. No total, cerca de 50 estavam presentes.
“Fizemos uma panfletagem e também estávamos com faixas e cartazes para conscientizar a população cuiabana sobre o massacre que está acontecendo na Palestina. Queremos mostrar que as famílias palestinas querem viver com dignidade, queremos humanizar o povo palestino, que vem sendo muito desumanizado pelas mídias, e também reivindicar o cessar fogo imediato”, disse Ahmad Al, que integra o movimento.
Ele ainda cita que a manifestação pede o fim do genocídio. “A maioria das vítimas desse genocídio são crianças, mais de 70% são população civil, muitas mulheres e pessoas idosas também. Matar toda uma geração de pessoas por uma questão ética, por território, que tem provocado o sofrimento do povo palestino. Isso é genocídio”, completou.
Além disso, Ahmad frisa que o movimento também visa garantir com que o Governo Federal mantenha o seu posicionamento quanto à situação em Israel.
“Então, queremos trazer informações para a população cuiabana e mostrar essa humanização para a gente se enxergar como vizinhos, companheiros que querem os mesmos direitos, que é a vida com dignidade. O fim do cessar fogo e fim desse genocídio, e pressionar o governo brasileiro sobre a ação movida pela África do Sul”, concluiu.
Um novo capítulo do secular conflito entre Israel e Palestina colocou o assunto mais uma vez nas principais manchetes de jornais. O grupo palestino extremista Hamas, fundado em 1987, realizou um ataque inesperado a um festival nas proximidades da Faixa de Gaza no dia 7 de outubro, deixando mais de 260 mortos, além de sequestrar várias pessoas no território israelense.
Fonte: Leiagora