De acordo com a Polícia Civil, Arlindo é o principal alvo da operação. Ele se apresentava como um advogado especializado em Direito Previdenciário, representante de um escritório de advocacia, embora fosse bacharel em direito, mas sem registro para atuar na área como advogado. Sua estratégia incluía usar trajes sociais e linguagem técnica para convencer as vítimas de sua suposta expertise.
Luã se passava pelo motorista particular de Arlindo e, segundo as investigações, recebeu uma grande soma de dinheiro das transferências feitas pelos idosos vítimas dos golpes. Ele já tem condenação criminal por roubo majorado, com sentença definitiva. Este é considerado foragido da Justiça.
Everton, por sua vez, atuava na lavagem de dinheiro do grupo. Ele recebia valores das vítimas e mantinha uma conta bancária para facilitar o recebimento do dinheiro ilícito. O criminoso tem um histórico criminal extenso, com dez registros e cinco condenações por roubo majorado, além de uma condenação por porte ilegal de arma de fogo, todas com sentenças transitadas em julgado.
A Polícia Civil destacou que Arlindo costumava frequentar salões de beleza, igrejas e hospitais, locais onde acreditava que encontraria idosos. Com sua ‘lábia’, convencia funcionários ou frequentadores desses locais a indicá-lo para outros idosos, ampliando assim sua rede de vítimas.
A operação visa desarticular completamente o grupo e prevenir novos golpes, além de responsabilizar os envolvidos por suas ações criminosas.
Informações que possam levar ao paradeiro de Luã podem ser prestadas pelo número abaixo de forma anônima: