Grávida reclama do cheiro de cachaça no marido e leva quatro tiros

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Uma mulher de 38 anos, grávida, foi alvo de uma tentativa de feminicídio na noite deste sábado (08), na cidade de Alta Floresta (771 km de Cuiabá). O crime teria ocorrido porque ela reclamou com o marido que o cheiro de cachaça vindo dele a estava deixando enjoada.

Conforme o registro da ocorrência policial, vizinhos ouviram disparos de arma de fogo vindo da residência da família e viram quando o marido, um homem de 40 anos que não teve a identidade revelada, fugiu do local em sua motocicleta.

Na sequência perceberam o choro das crianças e pedidos de socorro da vítima, que estava caída ao chão dentro da casa.

Quando a Polícia Militar chegou ao local, por volta das 22h15, a vítima já havia sido socorrida para uma unidade de saúde da região. No local, os agentes encontraram três estojos de munição calibre 38 deflagradas, bem como uma poça de sangue no corredor próximo à cozinha.

Em conversa com os policiais, quando eles foram até o hospital colher mais informações, a mulher disse que havia reclamado com o marido que o cheiro de cachaça estava a deixando enjoada, já que ela estava grávida.

Os dois começaram a discutir e o homem sacou um revólver, pediu perdão e começou a atirar contra a esposa. Os primeiros tiros não a atingiram e ela fugiu para dentro de casa, mas ele a seguiu e continuou disparando.

Quando a vítima caiu, o marido se aproximou, pediu perdão novamente e fugiu do local. A polícia chegou a fazer diligências para encontrá-lo, mas até o momento ele segue desaparecido.

Segundo a equipe médica que atendeu a vítima, ela foi atingida por quatro disparos: um no braço, dois nas costas, e um no pescoço. A vítima segue internada, mas não há informações atualizadas sobre o estado de saúde dela.

A cena foi isolada e a Polícia Civil chegou a ser acionada, mas não compareceu à ocorrência. O Conselho Tutelar deixou as crianças sob responsabilidade de vizinhos. A casa foi trancada e a chave entregue para os mesmos vizinhos que ficaram com os filhos da vítima.

Fonte: Repórter MT