Governo volta a discutir futuro do VLT ainda em 2020

Fonte:

O Executivo estadual voltará a discutir o futuro do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ainda em 2020. Segundo o governador Mauro Mendes (DEM), o objetivo é apresentar em breve uma conclusão sobre os estudos técnicos sobre a viabilidade de se retomar as obras do modal. Na sexta-feira (28), ele se desculpou novamente por não ter dado uma resposta sobre o VLT ainda em 2019 e reafirmou que a pandemia da covid-19 atrapalhou a conclusão dos estudos sobre a viabilidade da conclusão das obras.

As obras do VLT, modal que modernizaria a mobilidade urbana na Grande Cuiabá, começaram em 2012, mas pararam em 2014 e desde então os trilhos se deterioram. O projeto previa 22 quilômetros divididos em dois trajetos, com orçamento inicial de R$ 1,4 bilhão.

Quando assumiu o governo, Mauro Mendes prometeu uma resposta sobre o VLT em um ano e o prazo vem se alongando desde então. “Eu pedi desculpa por não ter definido isso no primeiro ano, porque a gente tinha essa intenção. No ano passado mudou 3 vezes o secretário nacional de Mobilidade Urbana do governo federal. Foi um problema naquele momento”.

Ele também alegou questões burocráticas que impediram a conclusão dos trabalhos no primeiro ano de mandato. “Tivemos problemas internos no governo de Mato Grosso, contratando atualização de relatório, novo estudo de origem e destino, porque nós fazemos a coisa com muita precisão, acima de tudo, tecnicamente falando”.

Com a volta dos trabalhos após a queda dos casos da covid-19 no estado, o governador acredita que em breve poderá tomar uma decisão sobre o VLT. “E nós vamos agora voltar, para que nas próximas semanas, próximos meses, nós temos todos os elementos, técnicos, financeiros, para que nós possamos tomar uma decisão que preserve o interesse público da maioria dos mato-grossenses”.

Nessa retomada das discussões, o Estado tem negociado junto à União, na busca de apoio técnico e também para possíveis parcerias em caso de finalização das obras. “Nós estamos dialogando com o governo federal, eles fazem parte do problema e farão parte da solução. Nada está confirmado e nem descartado”.

Fonte: Gazeta Digital