Governo de MT se pronuncia sobre reprovação da vacina russa no Brasil e diz que ainda há esperanças

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A assessoria de imprensa do Governo do Estado de Mato Grosso publicou uma nota na tarde desta terça-feira (27), se pronunciando sobre a reprovação da Anvisa à vacina russa Sputnik V, a qual Mato Grosso já havia encaminhado a aquisição de 1,2 milhões de doses. Na nota, o Governo esclarece que a vacina já vem sendo aplicada em 62 países, foi aprovada em várias agências reguladoras internacionais e ainda lamentou o fato da Anvisa rejeitar a Sputnik.

Por outro lado, o Governo de Mato Grosso disse ainda ter esperança na aprovação da vacina após a revisão, por parte do laboratório russo responsável, de pontos que influenciaram a rejeição da vacina pela Anvisa.

Confira a nota publicada pelo Governo

Sobre a reunião da Anvisa que analisou a vacina Sputnik V na segunda-feira (26.04), o Governo de Mato Grosso esclarece:

1 – A vacina já está sendo utilizada em 62 países ao redor do planeta;

2 – A legislação brasileira, por meio da Lei 14.124/2021, estabelece o rito automático de aprovação  quando uma vacina encontrar-se apta em pelo menos uma das 11 principais agências reguladoras internacionais. A Sputnik V já está aprovada em três dessas agências e lamentamos que a Anvisa não tenha adotado esse procedimento previsto na lei brasileira;

3 – Representantes dos consórcios do Norte e do Nordeste, dos quais Mato Grosso se aliou para realizar a compra dos imunizantes, já entraram em contato com o Instituto Gamaleya, com a agência reguladora russa e com o Ministério da Saúde da Rússia. Os três órgãos confirmaram que os documentos solicitados pela Anvisa encontram-se no processo encaminhado à referida agência. Independente disso, essa documentação será reapresentada à Anvisa, juntamente de uma solução para cada questionamento, conforme os critérios internacionais de saúde;

4 – Neste momento, um grupo de técnicos ligados aos estados compradores, juntamente com a assessoria da agência reguladora russa, o Ministério da Saúde da Rússia e um comitê científico brasileiro estão trabalhando para reapresentar todas as informações solicitadas pela Anvisa.