Governo compra 500 mil testes e aposta em ‘kit covid’ para reduzir fila por UTIs

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A compra de 50 respiradores e 500 mil testes rápidos é a aposta do governador Mauro Mendes (DEM) para enfrentar o que considera ser o pico do número de casos de Covid-19 no Estado. Ele ainda acredita que o uso de medicamentos no início da doença, o “kit Covid”, pode evitar o agravamento dos casos. Ele revela entretanto ter dificuldade na compra dos remédios.

“Vamos abrir 50 UTIs, algumas no interior, o maior problema tem sido contratar profissionais médicos, mesmo pagando R$ 1,8 mil para cada plantão de 12 horas”, disse em entrevista ao jornalista Datena na Rádio Bandeirantes nessa quinta (9).

Mauro anunciou a compra de 500 mil testes rápidos de fabricantes chineses e lamentou não encontrar medicamentos disponíveis no país, pois estariam faltando insumos na fabricação, que também viriam parte da China, parte da Índia.

 

Sobre o crescimento de casos no Estado, o governador disse que, segundo estudos epidemiológicos, o pico começou há duas semanas. “Estamos estabilizando, mas temos números altos de transmissão, a população está estressada e não quer fazer o isolamento. Vemos que prefeito está decretando, governo solta duas vezes por semana a classificação de risco com recomendações severas, mas a população não quer fazer”.

Vídeo sobre a compra de respiradores

Mauro Mendes

Agora, Mauro defende que a população deve procurar atendimento médico logo que apresentar os primeiros sintomas. A postura é diferente do protocolo adotado no início da crise, quando o governador afirmou que não faria testes em massa e recomendava às pessoas não procurarem hospitais e postos de saúde com sintomas leves.

“Aquela recomendação de ficar em casa e tomar dipirona, lá do início, eu peço, pelo amor de Deus, que não façam isso. Procure um médico, tome os medicamentos no início que está salvando milhares de vidas”.

O governador, que se curou da Covid-19, foi o 7º chefe de Executivo de estado a ser infectado. E, questionado se teria tomado cloroquina, Mauro desconversou.

“A cloroquina é muito polêmica, mas tem muita gente tomando a ivermectina, azitromicina, vitamina D e se tiver inflamação no pulmão já entra com outro protocolo que os médicos recomendam. Tem um corticoide, a dexametazona que tem sido usado. Estou contando o que eu tomei, mas são os médicos que têm que recomendar”.

Fonte: RD News