Governador culpa construtora por atraso nas obras do BRT em Cuiabá e garante cobrança de projetos

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) atribuiu ao consórcio do BRT a responsabilidade pelo atraso do início das obras do modal em Cuiabá. Antes previstas para outubro, as obras agora foram adiadas para janeiro, ou seja, três meses de atraso. A morosidade, segundo o governador, se deve à falta de projetos por parte das empresas que compõem o consórcio.
Ainda conforme o governador de Mato Grosso, não há qualquer empecilho para que a obra seja iniciada, nem mesmo pela prefeitura. “Está tudo liberado”, garante.

Consórcio Construtor é responsável pelas obras de implantação do BRT e tem a obrigação de fazer os projetos executivos das obras. Esses projetos são construídos por etapas e as prefeituras envolvidas na obra, no caso a de Várzea Grande, onde o cronograma inicial divulgado também não foi cumprido, e a de Cuiabá, precisam autorizar as intervenções no município.

O problema é da construtora, que está com atraso de projeto. Em VG,  o término dos trabalhos que são sendo realizados com diversos maquinários na via estava previsto para ser concluído ainda em novembro deste ano, mas, agora foi adiado para o segundo semestre de 2024, quando as demais obras no município também deverão ser concluídas.

“A construtora está atrasada. O problema é da construtora, que está com atraso de projeto. Está liberado para a gente poder entrar [com as obras em Cuiabá]. Mas a gente tem cobrado”, disse o governador à imprensa durante a entrega da Praça Dom  Wunibaldo.
Antes dessas mudanças no cronograma por falta de projetos executivos, a Secretaria de Infraestrutura havia anunciado que o percurso do modal em Cuiabá também passou por alterações e deverá incluir a Av. Getúlio Vargas, subindo até a Praça 8 de abril e fazendo o retorno pela Av. Isaac Póvoas, com o objetivo de garantir à população mais facilidade de acesso à região central.

Segundo a secretaria, a implantação do BRT em Cuiabá e Várzea irá promover uma racionalização do transporte público na região metropolitana, o que significa viagens mais rápidas para a população, promovendo melhorias na mobilidade urbana.

Além disso, o novo modal vai permitir uma tarifa menor para os usuários do transporte. A tarifa estimada, até então, era de R$  4,37, abaixo do valor que já é praticado com os ônibus convencionais. Não há informações sobre alterações de valores das tarifas.

Fonte: Leiagora