O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que, se caso não consiga implementar o BRT (ônibus de trânsito rápido) em Cuiabá, devido às negativas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que se recusa a abandonar o Veículo Leve Sob Trilhos (VLT), o recurso do modal será destinado para outros municípios de Mato Grosso.
“Se o prefeito não quiser, e se não encontramos uma maneira de sobrepor essa autoridade que ele tem, nós vamos fazer esse investimento em outro município. Isso é recurso do governo do Estado. Os R$ 430 milhões, se tiver financiamento nós vamos usar. Mas nós temos dinheiro em caixa. Do meu caixa para usar. Eu, como governador, tenho a prerrogativa de dizer, junto com a nossa Assembleia Legislativa, onde nós vamos fazer e queremos fazer em Cuiabá, e nós vamos seguir com isso até o limite, mas se não conseguirmos não vai faltar cidade”, disse o chefe do Executivo nesta quinta-feira (21)
De acordo com Mendes, não existe impasse com o emedebista e, segundo ele, os municípios de Cuiabá e Várzea Grande foram convidados para fazerem parte do processo de estudo de viabilidade do novo meio de transporte.
“Vai ter uma momento para que a Prefeitura se pronuncie. Eu já disse que se ele disser que não quer o BRT nós vamos tomar as providências cabíveis”, explicou.
O governador ainda enfatizou que não irá esperar Emanuel Pinheiro para tomar uma decisão que impacta na vida da população.
“Eu não vou ficar esperando a boa vontade do prefeito de Cuiabá pra fazer as coisas, ele não tem argumento nenhum pra dizer que é contra o BRT. A decisão é técnica já foi tomada”, afirmou Mendes.
Fonte: Gazeta Digital