Um menor de 14 anos foi apreendido em uma ação conjunta das policiais Civil e Militar de Campos de Júlio (553 km ao Noroeste de Cuiabá), no sábado (26), após matar um homem de 49 anos, identificado como Romeu Henrique de Farias, com vários golpes de faca. Suspeito de 24 anos, amigo do menor, também está preso pela suspeita de participação no crime, que será comprovada após um exame da Perícia Técnica.
Ele está com um corte na mão e há marcas de sangue na casa do amigo, onde ele está hospedado. De acordo com as informações apuradas pela reportagem do GD, o crime foi registrado na madrugada, por volta da 1h57, no Centro da cidade.
A polícia foi informada de que um corpo foi encontrado na avenida Governador Júlio Campos. No local, vítima estava caída com várias perfurações no tórax, braços e mãos. Romeu estava em um ‘bailão’ próximo do local onde os suspeitos foram encontrados.
A cena do crime foi isolada para os trabalhos da Perícia Oficial (Politec) e da Polícia Civil. Em diligências, os policiais foram começaram a receber denúncias anônimas sobre possíveis suspeitos de terem cometido o crime, entre eles, está um rapaz de 24 anos, que bebia em um ponto da cidade. Ele estava com um corte na mão.
O suspeito foi encontrado em uma aglomeração. Ao ser abordado, o suspeito reagiu. Afirmou que tinha acabado de sair da cadeia e que não voltaria. Foi necessário o uso de força física e algemas para fazer a abordagem.
A revolta era tanta para uma abordagem, que ele chegou a arrebentar duas algemas, agrediu os policiais e ainda fez ameaças, afirmando ser faccionado. Ele acabou preso. Enquanto a ocorrência era registrada na delegacia, o menor de 14 anos chegou no local e afirmou que era o autor do crime.
À reportagem, a Polícia Civil informou que apreendeu roupas do adolescente sujas de sangue e que tem imagens de uma câmera de segurança que mostram duas pessoas correndo logo após o crime e, uma delas é o menino.
Depois de matar Romeu, ele tirou as roupas e jogou no quintal de uma casa, fugindo só de cueca. A motivação, por enquanto, segue sob investigação comandada pelo delegado de Pontes e Lacerda Marlon Luz.
Fonte: Gazeta Digital