Quatro homens em um veículo HB20 prata, apontados como assaltantes, entraram em confronto com policiais da Força Tática, um grupo de elite da Polícia Militar, e foram mortos, na madrugada desta sexta-feira (30). O confronto aconteceu na Rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande.
Segundo a Polícia Militar, os criminosos, que não tiveram seus nomes divulgados, estavam se preparando para praticar assaltos à mão armada, na comunidade de Bom Sucesso, na zona rural da Cidade Industrial.
Segundo o comandante da Força Tática, tenente-coronel Osmário Oliveira Júnior, os policiais receberam denúncia anônima, segundo a qual, na madrugada, os bandidos iriam agir, e montaram uma barreira com bloqueio na região.
Assim que o carro dos criminosos foi identificado, um HB20 prata, os policiais tentaram realizar a abordagem, mas sem sucesso.
Os bandidos teriam reagido a bala, iniciando, segundo a autoridade, um conflito armado, que acabou com os quatro bandidos mortos.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas os quatro homens foram encontrados mortos no local.
Os quatro corpos foram liberados por policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), após a perícia preliminar de agentes da Perícia Oficial e de Identificação Técnica (Politec).
Os quatro mortos, segundo a PM, não portavam documentos, mas um deles estava em liberdade condicional, com uso tornozeleira eletrônica.
Ele tinha passagens na Polícia por roubo, porte ilegal de arma de fogo e cárcere privado. Dentro do carro, os policiais apreenderam quatro armas de fogo, sendo três revólveres calibres 38 e uma pistola de calibre não revelado. Os quatro corpos foram liberados para o Instituto Médico Legal (IML).
Corpos identificados
Deyverson Ferreira de Oliveira Motta, 29 e Kaio Henrique Miranda de Araújo, 25, foram identificados como dois dos 4 mortos no confronto com a Força Tática, na madrugada de sexta-feira (30), no bairro Vila Artur, em Várzea Grande. Kaio tinha várias passagens criminais. Outros dois mortos não portavam documentos e não foram identificados pelas equipes da Segurança Pública.
Em 2016, por exemplo, foi preso ao lado de um comparsa ao tentar roubar uma agencia bancária em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá). Na ação eles usaram um revólver calibre 38 e um simulacro de arma de fogo.
Em 2017, ele também foi alvo da Operação Criminale, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que desarticulou uma quadrilha especializada em roubos contra casas e comércios. A investigação apontou que o grupo ‘alugava’ armas para outros criminosos cometerem crimes.
Já Deyverson era conhecido como ‘Gordinho’, ele tinha passagens por roubo em residenciais de Várzea Grande e chegou a ser preso com simulacro de fuzil em 2018. Os crimes incluíam até cárcere privado.
Em um dos crimes, a polícia encontrou celulares roubados e fotos dos suspeitos utilizando produtos levados das casas das vítimas.
Fonte: Diário de Cuiabá/Gazeta Digital