Filho de bancária que morreu durante procedimento estético comemora cassação do ‘Doutor Bumbum’, mas pede prisão

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O engenheiro civil Victor Calixto, filho da bancária Lilian Calixto de 46 anos que morreu durante um procedimento estético, comemorou a cassação do registro profissional do médico Denis Cesar Barros, conhecido como ‘Doutor Bumbum’, e da mãe dele, a médica Maria de Fátima Barros Furtado. Ambos foram cassados por terem infringido o Código de Ética Médico. Eles foram indiciados por homicídio qualificado e associação pela morte da bancária de Cuiabá.

De acordo com Victor, a cassação do registro profissional dos médicos é o início de uma justiça pela morte da bancária. Entretanto, o engenheiro ressaltou que a família ainda trava uma batalha na Justiça para conseguir a prisão dos envolvidos.

“Com certeza já é um começo mas para a justiça ser feita ele tem que estar na cadeia. Não falaram nada, estámos na Justiça mas não é fácil, sabe lá Deus quando vai ser o julgamento”, disse Victor.

MORTE DA BANCÁRIA

Lilian morreu na noite de 15 de julho de 2018, após passar mal devido às complicações decorrentes de um procedimento estético para aumento dos glúteos. A injeção da substância no corpo da bancária foi realizada no apartamento do médico Denis Furtado, que não tinha autorização para operar no Rio de Janeiro.

Ela foi levada a um hospital pelo próprio médico, que estava acompanhado da mãe, da técnica de enfermagem Rosilane Silva e da secretária Renata Cirne, que seria sua namorada. Todos deixaram o hospital após serem informados da morte da bancária.

De Brasília, o médico atuava no DF e em Goás e é acusado de homicídio e porte ilegal de arma.

DELITOS

O médico Denis Cesar Barros Furtado, responsável pelo procedimento estético da gerente de banco Lilian Calixto, tem registros criminais antigos por homicídio e porte ilegal de arma.  A relação do médico com a Justiça é antiga. Em 1997, ele foi acusado de homicídio, além de porte de arma e crime contra a ordem pública (2003) e resistência à prisão (2006 e 2007). 

O médico ainda responde por exercício arbitrário da própria razão (2007), quando se abusa da legítima defesa, e violação de domicílio (2007). 

Fonte: Hipernotícias