Filhas de empresário assassinado vão à Justiça para excluir mãe da divisão da herança

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As três filhas do empresário Tony da Silva Flor, assassinado no dia 11 de agosto de 2020,  ingressaram com ação na Justiça requerendo a declaração de indignidade da própria mãe, Ana Cláudia de Oliveira Flor, e assim exclui-la da divisão da herança

Ana Cláudia está presa desde agosto de 2021, acusada de orquestrar a morte do próprio marido, já foi pronunciada pela Justiça para ser julgada em júri popular.

As três filhas do casal são menores de idade. Por isso, são representadas na Justiça pela avó, Leonice da Silva Flor.

A defesa das menores argumenta que a forte suspeita de que Ana Cláudia seja a mandante da morte do pai das próprias filhas, não tenha direito a integrar a divisão patrimonial do marido falecido.

Ainda é narrado que Ana Cláudia estaria se desfazendo dos bens, um imóvel residencial no Condomínio Reserva Rio Cuiabá e de veículo Corolla 2017. Conforme a ação, a casa foi colocada à venda pela acusada e o veículo já foi comercializado, antes dela ter a prisão decretada pela Justiça.

De acordo com a ação, Ana Cláudia teria usado o dinheiro recebido através da venda ilegal do carro para financiar um novo veículo de luxo, um Corolla Altis Premium Hybrid, avaliado em mais de R$100 mil.

A ação também diz que Ana Cláudia é suspeita de mentir para manter oculto parte do patrimônio.

“Sobre o novo veículo, a requerida, acredite se quiser, alega ter sido furtado no Estado do Rio de Janeiro, enquanto a mesma passava o Réveillon em 2021. Mais uma mentira dentre as tantas constantemente escarradas pela requerida”, diz um dos trechos da ação.

“No caso em tela, há evidente risco de dano ao resultado útil do processo, uma vez que os bens em questão estão sendo vendidos sem qualquer autorização pela Requerida são, por direito, das 3 (três) herdeiras do casal”, acrescentou em outro trecho do documento.

Fonte: Folhamax