Segundo as investigações, Aníbal e Zampieri estavam em lados opostos em uma disputa judicial que se arrastava há 20 anos por terras no município de Paranatinga, avaliadas em R$ 6 milhões. Dias antes de ser assassinado, Zampieri buscava junto à Justiça uma ordem para reintegração de posse.
O fazendeiro chegou a ser preso no dia 11 de março, permanecendo algumas horas na prisão. Já sua esposa foi considerada foragida da justiça ao não se apresentar na delegacia quando o mandado de prisão foi expedido. A prisão dela foi revogada após a defesa apontar risco de suicídio na prisão.
Os outros envolvidos, Antônio Gomes da Silva, apontado como o atirador, Hedilerson Barbosa, que teria fornecido a arma do crime, e Etevaldo Luiz Caçadini, investigado como intermediador e financiador da morte de Zampieri, foram indiciados no dia 6 de fevereiro.
O coronel da reserva do Exército foi preso no dia 15 de janeiro em Minas Gerais, onde reside, e transferido para o 44º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Cuiabá. Caçadini teria enviado R$ 20 mil adiantados aos assassinos de Roberto Zampieri. Antônio e Hedilerson também permanecem presos.
Relembre o Caso
O advogado foi executado na noite do dia 5 de dezembro, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, enquanto entrava em seu carro. O assassino disparou cerca de 11 tiros contra a vítima, que morreu ainda no local. À época do crime, a investigação constatou um planejamento minucioso do crime, que ocorreu próximo a uma base da Polícia Militar.
Fonte: Estadão de MT