Fávaro admite que deve disputar o Governo do Estado

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O ministro da Agricultura e Pecuária, senador Carlos Fávaro (PSD), admitiu que deve disputar a eleição ao governo do Estado em 2026. Apesar de revelar que essa não seria a sua vontade pessoal, o congressista garante que já vem trabalhando nos bastidores para viabilizar o seu nome para a corrida rumo ao comando do Palácio Paiaguás. 

“Eu pretendo disputar a eleição de 2026. […] Um bom político tem que estar pronto para servir a população. Estou com vigor físico, estou me preparando cada vez mais, e quero poder em 2026 disputar mais uma eleição”, disse o congressista ao programa Roda Viva na noite desta segunda-feira (22).

Ao que parece, o social democrata irá atender ao pedido de seu grupo político, uma vez que, segundo ele, a sua vontade era pleitear a reeleição para se manter no Senado Federal.  

“Confesso que se for da minha vontade eu gostaria de disputar minha reeleição ao Senado. Eu aprendi a conviver bem em Brasília, criei boas relações, e acho que posso aprimorar ainda mais e servir ao Brasil e ao meu estado, Mato Grosso, sendo senador. Mas não descarto a possibilidade de ser candidato ao governo do Estado também”, completou.

Fávaro se licenciou do cargo de senador para assumir o comando do Ministério da Agricultura e Pecuária, diante da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O congressista foi uma das principais lideranças pró-Lula em Mato Grosso no ano passado e recebeu a missão de aproximar o agronegócio da gestão petista.

O seu nome vem sendo cotado para a disputa eleitoral ao Governo do Estado desde o ano passado, após ter rompido relação com o governador Mauro Mendes (União). 

Fávaro rompeu com o atual chefe do Executivo Estadual pouco antes do início da campanha eleitoral do ano passado. Isso porque, não concordou com o posicionamento do governador no processo eleitoral que ocorreu em outubro.  

O social-democrata decidiu sair da base de sustentação de Mendes após ele declarar apoio à reeleição do senador Wellington Fgaundes (PL), preterindo a candidatura do então deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado Federal.

Fonte: Diário de Cuiabá