Fagundes revela que Bolsonaro deve se filiar ao PL no final de novembro

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com data marcada para migrar para o PL, do senador mato-grossense Wellington Fagundes. Segundo o parlamentar, no dia 22 o presidente assina os documentos de filiação. Bolsonaro ainda deve carregar consigo pelo menos dois deputados federais de Mato Grosso, Nelson Barbudo, atualmente no PSL e José Medeiros, atualmente no Podemos.

“É extremamente importante porque o presidente Bolsonaro tem um desempenho eleitoral muito forte em Mato Grosso. Falei bastante com o presidente e ele está bastante definido e no dia 17 teremos uma reunião com todos os diretórios e provavelmente no dia 22, que é o número do partido, uma data muito importante e simbólica da filiação do presidente, estamos trabalhando para isso”, revelou Fagundes ao repórter Bruno Pinheiro, da TV Cidade Verde.

O senador também garantiu que o partido está aberto para receber outras lideranças políticas e simpatizantes que desejam seguir os passos de Bolsonaro. É o caso dos deputados Nelson Barbudo e José Medeiros.

“O PL está pronto e de braços abertos para receber a todos, nós queremos construir um partido muito forte. O PL vai fazer todos os esforços para receber a todos. O próprio presidente disse: “Olha, eu quero ir com todos os meus companheiros, todos os meus amigos” e em Mato Grosso são muitos por isso vamos ter que fazer esse trabalho sem vaidade e com muita humildade, acima de tudo”, disse.

Questionado sobre um possível embate com José Medeiros pela cadeira no Senado, Wellington Fagundes afastou a possibilidade. Medeiros chegou a concorrer ao Senado nas eleições suplementares de 2020, quando tentava a cadeira da senadora cassada Selma Arruda (Podemos).

“Eu fui candidato a governador e o Medeiros eleito na mesma chapa, somos da mesma região. Tenho certeza que o meu diálogo é muito intenso com o Medeiros de respeito e de admiração”, ressaltou.

PP

A conjuntura parece afastar cada vez mais a possibilidade de Bolsonaro se filiar ao PP, do deputado federal e pré-candidato ao Senado Neri Geller. Segundo informações de bastidores, a filiação de Bolsonaro ao PP, que chegou a ser dada como certa, foi ficando em segundo plano justamente pela impossibilidade da indicação de “companheiros” do presidente.

No Estado, Geller saiu na frente conquistando o apoio do MDB do deputado federal Carlos Bezerra e do PSD, do senador Carlos Fávaro.

Fonte: Hipernotícias