‘Facilitação’ para invadir garagem com 700 carros em VG é investigada

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A Polícia Civil investiga suposta “facilitação” para invadir centro logístico, na madrugada deste sábado (2), em Várzea Grande. Além do possível envolvimento de mais criminosos dos 14 contabilizados pela Polícia Militar, há a desconfiança que a ação da quadrilha tenha sido facilitada por algum funcionário. Neste momento, a empresa contabiliza os danos e apura se algo foi roubado. Os bandidos entraram em confronto com a PM, seis foram mortos e oito presos.

O grupo fez vigilantes e motoristas do local de reféns. As vítimas foram levadas para um cômodo com banheiro. Três foram encontrados no deitados chão e com as mãos amarradas. Outro estava no banheiro, com ferimento no torax e a camisa manchada de sangue. O homem falou sobre o medo que ficou de morrer pois um dos criminosos mantinha a arma apontada para sua cabeça.

O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Mendes, afirmou que toda a corporação está empenhada no caso e parabenizou a ação rápida para libertar os reféns.

“Com as investigações saberemos se teve a participação de outros bandidos. Mas o mais importante é que todos os reféns foram liberados com vida”, falou o Coronel Mendes.

“Aqui no Mato Grosso, a tolerância é zero. Parabéns aos meus irmãos policiais militares pela ação em Várzea Grande . Quando soubemos da informação nos deslocamos o mais rápido possível. Aqueles que não se entregaram foram neutralizados”, finalizou Mendes mecionando os seis suspeitos que morreram ao trocarem tiros com a PM.

ROUBO FRUSTRADO

Conforme a PM, a quadrilha entrou na agência e rendeu os seguranças. Os funcionários foram amarrados e ameaçados pelos criminosos. Os policiais foram informados sobre atividade suspeita e se deslocaram para a ocorrência. Foram destinadas equipes da PM, Força Tática e Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam).

Os bandidos reagiram e o houve intensa troca de tiros. Seis suspeitos morreram. Os reféns foram resgatados com vida. Os funcionários estavam assustados e alguns feridos. Seis armas com munições não deflagradas foram apreendidas e os carros preparados para a fuga.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e o Instituto Médico Legal (IML) foram requisitados para coletar provas e remover os corpos. Os óbitos são investigados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). (HNT)