Dois ex-policiais do estado estão entre os alvos da operação Renegados, deflagrada nesta terça-feira (4), com o objetivo de combater uma organização criminosa envolvida em esquemas para acobertar crimes no estado. Os suspeitos já tinham sido presos por tráfico de drogas e um por sequestro.
Durante a operação, feita pelo Ministério Público de Mato Grosso por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), foram cumpridos 22 mandatos de prisão, sendo 13 contra policiais ou ex-policias civis e militares.
Um dos ex-policias envolvidos já foi preso no ano passado quando foi flagrado com uma grande quantidade de drogas, em Cuiabá. Outro deles já foi julgado e condenado por tráfico. Um terceiro ex-policial foi preso depois de receber R$100 mil do sequestro de um homem que ele havia apreendido quando ainda estava na ativa.
Ao todo, são 13 policiais investigados. Eles são suspeitos de praticar crimes como corrupção, roubo e tráfico de drogas, além de concussão – quando um funcionário público usa do cargo para tirar proveito próprio – e peculato – quando um funcionário público se apropria de dinheiro ou de algum bem público para si próprio.
De acordo com a investigação, o chefe da organização criminosa era um policial da ativa que usava uma estrutura da delegacia do Coxipó, em Cuiabá, para realizar e facilitar as ações criminosas do grupo.
Como não fazem mais parte da polícia, esses vão responder como criminosos comuns. Já os que ainda estão na ativa, devem responder por inquéritos internos.
A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) informou, em nota, que o Ministério Público e a Polícia Civil estão somando esforços para combater aqueles agentes públicos que desonram a missão deles que é combater a corrupção e a criminalidade eles são renegados das forças armadas e forças de segurança, por isso nome da operação Renegados.
Fonte: G1 MT