A estrutura provisória que vai abrigar os lojistas do Shopping Popular deve ser finalizada na próxima semana. A informação foi repassada ao Leiagora pelo presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, que destacou que as obras para a realocação dos comerciantes estão a todo vapor e ficará pronta para o Black Friday e as vendas de fim de ano.
“A gente está tentando terminar todos os serviços para que possamos todo mundo voltar ao trabalho junto. Então eu acredito que mais uns 5 ou 6 dias termina-se de montar todos os contêineres… para começar a trabalhar”, garantiu.
A reportagem esteve in loco e acompanhou os trabalhos finais para a conclusão do espaço, que vai abrigar os 600 lojistas associados pelo shopping. A estrutura, que é coberta com uma espécie de lona, vai comportar 212 containers, sendo que cada um terá espaço para três lojas.
Conforme informações da assessoria de imprensa, a estrutura provisória tem cerca de 5 mil metros quadrados, com o custo de mais de R$ 3 milhões.
O valor acima é a soma da cobertura do espaço que custou cerca de R$1.780.652,00, mais os custos da locação anual dos contêineres que ultrapassam R$ 1,2 milhões.
Além destes gastos, outros valores ainda serão levantados, como da construção da praça de alimentação, a parte elétrica e dos climatizadores. Esses serviços ainda estão em andamento, e posteriormente as despesas serão divididas entre os associados e possivelmente contarão com emendas parlamentares.
Ainda conforme Misael, a esperança é de que o novo prédio definitivo esteja pronto em abril do ano que vem, quando o shopping completará 30 anos, e enquanto isso é necessário fazer “limão a limonada”.
“A família Popular está muito mais unida. A gente tá ressurgindo, a reconstrução está ressurgindo das cinzas mesmo, não é fácil, mas o Shopping Popular vai voltar mais forte do que era”, disse Misael.
Expectativa para novo espaço e vendas no final do ano
Com o novo espaço quase pronto, os lojistas estão com a expectativa de aumentar as vendas neste final de ano. Além disso, aguardam ansiosamente pela realocação, já que estão passando por muitos perrengues, entre eles a chuva, e o espaço pequeno.
A proprietária de uma banca de garrafas e copos térmicos, Sirley do Nascimento relatou que a situação nas barracas improvisadas em que se ‘abrigam’ atualmente está bem complicada, principalmente quando chove.
“Chove, molha tudo, alaga aqui… A situação tá bem delicada, a gente coloca a mercadoria todinha, arruma tudo bonitinho na prateleira e de repente vem aquela chuva e já tem que recolher tudo. Sem contar que às vezes tem prejuízo quando cai alguma mercadoria no chão, o calor muito intenso, e o fato de todos os dias expor [o produto], tirar e levar pra casa.
Fonte: Leiagora