O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), comentou, nesta quinta-feira (11), por meio de suas redes sociais, que a Prefeitura está “apurando todas as informações” sobre o caso do menino de 9 anos, ex-estudante da Escola Municipal Dr. Orlando Nigro, no bairro Pedregal, em Cuiabá, que denunciou ter sofrido estupro coletivo – supostamente praticado por cinco colegas da mesma turma, de aproximadamente 12 anos – no banheiro da instituição de ensino. Em nota, a Prefeitura declarou que, no momento em que a mãe solicitou a transferência do menino, acionou o Conselho Tutelar, comunicou a situação à Secretaria Municipal de Educação e encaminhou o caso à Rede Protege.
“Na escola tem câmera, no banheiro não. E pela acusação foram alunos de 12 anos. Estamos apurando todas as informações e ajudando a polícia”, comentou o prefeito em um publicação sobre a matéria no perfil do RD News.
Por meio de nota, a Prefeitura informou que gestão trata o caso com máxima seriedade e todas as medidas cabíveis foram adotadas para “garantir a proteção integral da criança, além de colaborar ativamente com as investigações conduzidas pela Polícia Civil”.
Ainda na nota, a Prefeitura declarou que a mãe da criança registrou o boletim de ocorrência no dia 17 de novembro e, no dia 18 de novembro, compareceu à escola solicitando a transferência do aluno. Nesse momento, ao ser questionada pela equipe gestora sobre os motivos, ela teria relatado o suposto estupro.
“Diante da gravidade do relato, a unidade escolar acionou imediatamente o Conselho Tutelar, comunicou a situação à Secretaria Municipal de Educação e encaminhou o caso à Rede Protege, seguindo os protocolos de proteção. Em 24 de novembro, a direção foi oficialmente requisitada pela Polícia Civil a fornecer documentos e as imagens do circuito interno referentes ao dia 28 de outubro. Desde então, tanto a escola quanto a Secretaria têm colaborado integralmente com as autoridades responsáveis pela investigação”, diz trecho da nota.
O caso
Conforme registro policial, o crime teria ocorrido em agosto deste ano, mas foi registrado apenas no dia 17 de novembro, pois o menino disse que era constantemente ameaçado pelos suspeitos para que não contasse o que estava sofrendo.
Em relato, a mãe disse que o filho começou a reclamar de dores nas partes íntimas e que, ao ser questionado por membros da família, acabou contando que cinco colegas de sala esperavam que ele entrasse no banheiro da escola e praticavam os abusos.
Segundo a vítima, os suspeitos teriam usado também objetos como lápis escolar para cometer o estupro.
À polícia, a genitora disse ainda que suspeita que o filho não era a única vítima do grupo dentro da unidade escolar. (RD News)






