Energia solar, fonte de energia sustentável e renovável; confira vantagens

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Custo de energia elétrica reduzido, combustível recarregável, economia no gás de cozinha e colaboração com o meio ambiente. Essas são as vantagens que a energia solar promove por meio de diferentes tecnologias, principalmente com o aquecimento solar.

Como todos os anos a produção de energia solar no Brasil cresce substancialmente, e, por isso, a equipe de reportagem do Cuiabano News, conversou com o engenheiro eletricista Alberto Gomes da Silva para detalhar o “bomm das fontes renováveis que criou um mercado de oportunidades”.

Primeiramente, é bom entender que energia solar é um termo utilizado para se referir à energia proveniente da luz e do calor do sol. Essa energia é usada com tecnologias, que estão em constante evolução, como por exemplo, energia solar fotovoltaica, aquecimento solar, energia heliotérmica, arquitetura solar e fotossíntese artificial.

Na geração fotovoltaica (painéis solares), por exemplo, a energia luminosa é convertida diretamente em energia elétrica. No caso, a luz solar e a energia solar são consideradas fontes de energias renováveis e sustentáveis.

“A energia solar é derivada do Sol, na forma de radiação solar, sendo uma forma limpa e sem danos a natureza. Por ser uma fonte de energia renovável, baseada no Sol, tem um grande aproveitamento como fonte de luz solar e calor. Atualmente é uma das mais promissoras energias no mundo, uma vez que a energia solar é considerada inesgotável do ponto de vista humano”, pontuou.

Para que a distribuição do sistema funcione de forma corretamente, o painel solar precisa reagir com a luz solar e produz energia elétrica. “Os painéis solares, instalados no telhado, ou em suportes ao solo, são conectados uns aos outros e se interligam ao inversor solar. Assim, o inversor solar converte a energia gerada em corrente contínua pelos painéis fotovoltaicos em energia em corrente alternada 60Hz 220V-127V, que pode ser utilizada no seu imóvel. Dessa maneira, a energia convertida pelo inversor é injetada no quadro de luz e é distribuída para alimentar todas as cargas do imóvel”, detalhou.

Instalação

Após os equipamentos serem instalados corretamente, a representante da empresa Enerzee (especializada no setor), Silvia Virginia, afirmou que se a energia produzida for maior do que a consumida pelas cargas do seu imóvel, o excedente de geração de eletricidade é injetada na rede elétrica sendo transformado em créditos de energias, que serão utilizados de noite ou nos próximos meses, em até cinco anos.

Porém, mesmo que a adaptação esteja funcionando, o contrato elétrico com a concessionária não pode ser cancelado, já que a geração distribuída regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), é baseada na permuta de energia elétrica entre o que for gerado em kwh e o que for consumido em kwh, e este processo impõe que o seu sistema de geração fotovoltaica esteja sincronizado (paralelo) com o sistema elétrico da concessionária.

“Este sistema é denominado Grid-on (na rede, ou sincronizado), diferentemente do sistema Grid-off (fora da rede ou isolado). No sistema Grid Off, existe a necessidade da existência de bateria para atender as cargas do imóvel, no período noturno. No sistema Grid On a concessionária se torna uma “bateria virtual” Portanto, há a necessidade de manter a conexão e contrato com a concessionária”, pontuou.

Captura de energia solar

Os painéis fotovoltaicos ou módulos fotovoltaicos são compostos de células de silício.

Conforme o engenheiro eletricista, o silício tem a propriedade de liberar elétrons ao incidir. E células de silício interligadas, estes elétrons geram uma corrente elétrica em corrente continua e consequentemente uma tensão induzida.

“A Enerzee, por exemplo, dispõe de várias tecnologias fotovoltaicas comercialmente disponíveis. Temos as tecnologias de filme fino, onde se enquadram o silício amorfo; silício microcristalino; seleneto de cobre, índio e gálio (CIGS), e; o telureto de cádmio (CdTe). Os mais usuais e comercialmente acessíveis são os módulos compostos de células únicas de silício e são denominada monocristalinas, e os módulos de células múltiplas de silício que são denominadas policristalinas.

Atualmente os módulos (1,960mx0,990m) se compõe de 72 células, geram em torno de 38Vcc (Volts Continua) e 9,8 A (ampers continua)”, explicou.

Para que a captura da energia solar seja bem aproveitada na residência, um sistema de instrumento portátil que medem os índices solarimétricos, é instalado.

“Esses programas de software dispõem de avaliação do recurso solar disponível de acordo com a fonte ATLAS BRAS. 2017 e o Atlas Solarimétrico do Brasil.  Estes dados permitem que projetos sejam feitos da forma mais otimizado possível para o local onde será implantado o sistema”, pontuou.

Custo do investimento

Para o consumidor que se encontra enquadrado no sub grupo B, onde a tarifa em Mato Grosso atualmente é R$ 0,94 por KWH, o valor do investimento tem um retorno em torno de três anos e este recurso aplicado rende em torno de 3% ao mês. O montante a ser aplicado, entretanto, depende da necessidade e quantidade de KWH/mês de cada consumidor.

Fonte: Cuiabano News