O lobista e empresário Andreson de Oliveira Gonçalves, 45, que fez fortuna em Brasília na última década, está no centro de um esquema de venda de decisões que atingiu ao menos cinco gabinetes no STJ (Superior Tribunal de Justiça). As suspeitas levaram ao afastamento de sete desembargadores de dois tribunais de Justiça. As informações são do portal Uol.
O empresário foi um dos alvos da “Operação Ultima Ratio”, deflagrada pela Polícia Federal na última quinta-feira (24), que cumpriu um mandado de busca e apreensão nos endereços dele em Cuiabá e Brasília por suspeita de corrupção de desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
Ele é apontado como um lobista com acessos inclusive ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e teve o nome tornado público após a revista Veja ter acesso às mensagens extraídas do telefone celular do advogado Roberto Zampieri, morto em Cuiabá em dezembro de 2023. Essas mensagens também revelaram indicíos de um esquema de vendas de sentenças no Poder Judiciário de Mato Grosso.
O empresário é do ramo de transporte de cargas, e amigo do advogado Roberto Zampieri. Em uma reportagem da Revista Veja, foi revelado uma proximidade entre os dois.
Investigadores encontraram no aparelho diálogos em que Andreson, parceiro de Zampieri, demonstra ter relação próxima com diversos funcionários de gabinetes do STJ.
Ele antecipa o teor de decisões de ministros e se gaba de cobrar valores milionários para obter êxito nos processos.
As investigações apontam que o mandante do assassinato de Zampieri é um produtor rural prejudicado pelo esquema de venda de decisões.
Com informações do UOL. Leia a matéria completa aqui.
