O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse ser “muito difícil” a implantação de uma quarentena obrigatória de 10 dias, proposta pelo governador Mauro Mendes (DEM) no decreto publicado na quinta-feira (25).
O decreto, de caráter recomendatório, propõe ações mais adequadas aos municípios, de acordo com a classificação de risco da contaminação da Covid-19.
Cuiabá, Várzea Grande e outros 48 municípios estão com risco muito alto de contaminação e por isso é recomendado, entre outras medidas, o fechamento de todos os serviços que não são considerados essenciais.
“Posso dizer que é muito difícil na visão de Cuiabá, e na nossa experiência, decretar
“Precisamos conviver com segurança com o vírus, porque é uma realidade. Defendemos o isolamento para grupos de risco, para quem pode. Agora, quem não puder, quem tem que trabalhar, é necessário darmos as condições de segurança para essa convivência com vírus”, acrescentou.
A declaração foi dada na tarde desta sexta-feira (26) em coletiva à imprensa, após uma reunião entre Emanuel, o prefeito de Várzea Grande Kalil Baracat (MDB) e outros prefeitos do Consórcio do Vale do Rio Cuiabá, que reúne as 13 cidades da Baixada Cuiabana.
Emanuel garantiu que o anúncio com novas medidas deverá ser realizado entre sábado (27) e a segunda-feira (29).
“Eu vou estudar bastante e analisar bem. Farei o que é melhor para população cuiabana”, disse.
VG descarta fechar tudo
O prefeito Kalil Baracat descartou a possibilidade de quarentena obrigatória em Várzea Grande.
“Eu não trabalho com a possibilidade de ‘lockdown’. O fechamento de todo comércio é ruim. As pessoas precisam trabalhar, mas temos que limitar algumas atividades, e tem serviços essenciais que não podem parar”, disse.
Segundo ele o que deve ser feito é a antecipação de feriados e o escalonamento de horário do comércio no município – para evitar aglomeração no transporte público e pontos de ônibus.
Essa medidas, segundo Khalil, deverão ser tomadas em conjunto com a Capital.
Fonte: Midianews
