O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), informou nesta segunda-feira (06), durante coletiva de imprensa no Parque Tia Nair, que o passaporte da vacina na capital será chamado de apenas ‘cartão de vacina’.
O passaporte passou a ser exigido após reunião entre o prefeito emedebista, na semana passada, com o setor produtivo da capital. Assim, a partir de agora ele será cobrado para a entrada em grandes eventos que têm sido programados para este final de ano. Substitui o passaporte sanitário o exame PCR de até 48h antes.
Segundo o emedebista, a exigência assegura a liberdade dos cidadãos, estas medidas de segurança serão tomadas para ‘vencer a guerra contra Covid-19’.
“É necessário respeitar aqueles que não querem tomar a vacina, não posso tirar a liberdade nem o direito de ninguém. Ou seja, após reuniões com o setor produtivo, ficou resolvido que para a segurança da sociedade, será exigido o cartão vacina ou o exame PCR, para comprovar que a pessoa não está infectada. Estou convencido que através da vacinação a guerra contra o Covid será vencida”, declara Emanuel.
Emanuel reforçou que tais medidas foram escolhidas para que a capital não seja novamente vítima da crise econômica, que a afetou em 2020, durante a pandemia, devido aos fechamentos de comércio.
“Sabemos que o setor produtivo não suporta mais ser penalizado, pois durante a pandemia de 2020, muitos fecharam as portas, causando desemprego de vários cidadãos. Ou seja, muitos perderam sua renda, não quero que aconteça novamente em Cuiabá”, afirmou o emedebista.
Contudo, o prefeito confirmou que ainda existem problemas com a vacinação em Cuiabá, pois aproximadamente 150 mil cidadãos não tomaram a segunda dose, e quase 20 mil não tomaram nenhuma dose.
Ao frisar sua ‘preocupação’ com os adolescentes entre 12 a 17 anos, que somam em 70% sem nenhuma dose da vacina.
Fonte: O Bom da Notícia
