Em quatro meses, MT registra queda de 18% nas mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave

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Os dados oficiais do Ministério da Saúde apontam que Mato Grosso teve uma queda de 18,3% no número de óbitos por consequência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), no período de janeiro a abril de 2020, ao se comparar com o mesmo período de 2019.

Os dados fazem parte do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) do Ministério, que reúne as causas de morte dos brasileiros. De acordo com o SIM, que foi atualizado em 24 de abril, em Mato Grosso, nos quatro primeiros meses de 2020 foram registradas 218 mortes por síndrome respiratória, sendo que no mesmo período de 2019 foram 267 mortes. O que corresponde a uma queda de 18,3%.

De acordo com as estatísticas dos últimos 10 anos, 2016 foi o ano em que mais foram registrados óbitos por SRAG, entre os meses de janeiro e abril, com um total de 334 mortes (confira o quadro abaixo). Já 2020 está entre os anos que menos se registrou casos.

“A nossa série histórica de 10 anos demonstra claramente que o número de óbitos por doenças do grupo da SRAG diminuiu. E temos que analisar esses dados, pois é da fonte oficial do Ministério da Saúde. Precisamos entender que o que consta em uma certidão de óbito pode sofrer alteração, não necessariamente é a mesma informação que estará no SIM, porque depois de uma série de investigações e checagem de dados, poderá ou não se concluir que a morte foi causada por outro fator e não a SRAG”, destacou o secretário Gilberto Figueiredo.

O secretário ainda explicou que no caso da certidão de óbito constam as informações descritas na declaração de óbito, porém não aponta a causa base do óbito. “Causa esta, que somente é apontada no SIM, aonde é inserido o código do CID-10 (classificação internacional de doença) e a seleção de causa básica que levou ao óbito. O que não acontece na certidão de óbito”, ressaltou.

A Síndrome Respiratória Aguada Grave é um conjunto de doenças, em um total de 35, entre pneumonias, influenzas e agora a Covid-19.

Dados estatísticos

De acordo com a equipe de Vigilância Epidemiológica do Estado, os números de 2020 ainda são parciais, fator que possibilita alterações durante o ano.

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