Neste sábado (14), um grande eclipse solar será visível nas três américas, sendo que, em alguns lugares, a observação do fenômeno irá variar entre eclipse total a parcial.
Estima-se que 31 milhões de pessoas estarão no caminho do cone de sombra formado pela lua, onde será possível ver “o dia se tornar noite”, literalmente.
Em Mato Grosso, por sua extensão territorial, haverá cidades que irão assistir 80% da lua eclipsando o sol.
São elas: Alta Floresta, Paranaíta, Carlinda, Sinop, Vera, Santa Carmem, Juína e Novo Horizonte do Norte).
Em Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal, Santo Antônio de Leverger, Chapada dos Guimarães e Nossa Senhora do Livramento a variação fica entre 55 a 60% de ocultação do disco solar.
O astrônomo amador Eduardo Baldaci, que durante muitos anos promoveu eventos de observação astronômica em Cuiabá e hoje reside na Flórida, nos Estados Unidos, explica que é muito perigoso observar o fenômeno com qualquer tipo de equipamento.
“Apenas astrônomos especializados podem fazer a observação por projeto indireta do sol ou com filtros específicos que são difíceis de se encontrar à venda no Brasil”, diz ele, que é jornalista científico, bacharel em Teologia, pastor e ex-auditor das secretarias estaduais de Educação, Meio Ambiente e Saúde.
Se, no dia, não tiver os filtros apropriados para observação, ainda existem métodos indiretos de acompanhar a evolução do eclipse, como utilizando de uma caixa com um furo de agulha para projetar o sol.
Formas de se construir essa câmera pinhole são encontradas no Youtube. Outra forma de observação segura é ficando debaixo de uma árvore exposta ao sol e olhando para o chão.
Durante o eclipse, será possível ver a projeção da luz solar no chão ou em paredes, sendo essa a solução mais simples e segura. Fonte: Diário de Cuiabá