Dupla do Paraná é investigada por dar golpe de R$ 1 milhão em idosa de Cuiabá e perder dinheiro em apostas online

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Duas mulheres foram alvo da Operação Fake Money, deflagrada nesta sexta-feira (13), acusadas de terem roubado mais de R$ 1 milhão de uma idosa de 80 anos que vive em Cuiabá. As golpistas se passavam por investidoras.

As ordens judiciais, cumpridas pela Polícia Civil de Mato Grosso na cidade de Umuarama, no Paraná, são de busca e apreensão, bloqueio de bens e proibição de contato com a vítima.

Conforme o delegado Vinícius Nazário, da Delegacia de Estelionato de Cuiabá, as golpistas perderam todo o dinheiro da idosa em apostas online.

“Nós estamos investigando um possível investimento em criptomoedas e nós constatamos hoje que, possivelmente, a investigada utilizou esse dinheiro para aplicar em apostas online, perdendo quase que a totalidade do dinheiro dessa idosa. As investigações continuam e esperamos agora buscar elementos para comprovação da infração penal”, explicou o delegado Vinícius Nazário.

As investigações tiveram início em março de 2024, depois que o filho da vítima procurou a polícia para denunciar que sua mãe fez transferências bancárias contínuas para duas mulheres que alegavam fazer parte de um grupo de investimentos, com a promessa de que os valores seriam aplicados e teriam alta lucratividade.

As transferências teriam sido realizadas entre dezembro de 2022 e março de 2024. A polícia verificou que os investimentos prometidos à vítima não existiam.

Conforme os investigadores, as golpistas utilizavam de meios ardilosos para enganar a idosa. Diante das evidências colhidas, foi instaurado inquérito policial para apuração dos fatos.

Uma equipe da Delegacia de Estelionato, coordenada pelo delegado Vinícius Nazário, foi até o estado do Paraná para cumprimento das ordens judiciais. Com as golpistas foram apreendidos diversos cartões bancários, computadores, aparelhos celulares e um veículo.

As investigações prosseguem, já que a polícia acredita que as apreensões realizadas poderão auxiliar na identificação de outras vítimas.

Fonte: Repórter MT