Os faccionados Alex da Cruz Gomes, conhecido como “Piloto”, e Paulo Gabriel Gomes Ferreira, chamado de “Madruga Neguim” foram condenados a 41 anos de prisão pelos crimes de organização criminosa, tortura, cárcere privado, tráfico de drogas e ocultação de cadáver. Ambos foram submetidos ao Tribunal de Júri de Juína (735 a noroeste de Cuiabá) na última terça-feira (21).
A pena de Alex foi fixada em 17 anos de prisão, enquanto a de Paulo Gabriel ficou estipulada em 24 anos. A dupla e outros dois homens, identificados como Jorge Henrique dos Santos da Silva e Diogo Ragiotti Lopes de Holanda, foram denunciados pelo homicídio qualificado de Wilson Gonçalves de Oliveira, ocorrido em abril de 2022.
Jorge e Diogo foram julgados e condenados no ano passado, após o processo ser desmembrado.
Conforme a denúncia, os 4 são membros de uma organização criminosa e tinham como missão inicial torturar a vítima para obter informações sobre o tráfico de drogas na região. Após o ‘”salve” a Wilson e manterem outras 3 vítimas em cárcere privado, um “superior hierárquico” da facção determinou a execução do homem.
O crime
Os faccionados Alex, Paulo Gabriel e Jorge Henrique foram responsáveis por levar Wilson até o local do crime. Enquanto Diogo vigiava as outras vítimas mantidas em cárcere privado, Jorge efetuou os disparos auxiliado pelos comparsas. “O recurso que dificultou a defesa da vítima deu-se em razão de ter sido levada até o local já amarrada, bem como, pelo fato de os denunciados estarem em número maior de agentes. O crime foi praticado para assegurar a vantagem no tráfico de drogas”, diz a denúncia.
Fonte: Gazeta Digital
