DJ é preso suspeito de liderar esquema de R$ 185 milhões

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A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu nesta quinta-feira (14) o DJ Diego de Lima Datto, apontado como suspeito de ser o líder de um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 185 milhões provenientes do tráfico de drogas e outros crimes. Ele já havia sido preso em 2019, acusado de vender drogas sintéticas em festas e realizar entregas a domicílio.

A Operação Datar cumpriu 67 ordens judiciais em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (incluindo a cidade de Ponta Porã) e São Paulo. Dos sete mandados de prisão preventiva, seis foram cumpridos e um alvo está foragido.

Segundo o delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), Wilson Cibulski Júnior, a ação é fruto de investigações anteriores sobre tráfico e teve como objetivo desarticular o núcleo financeiro da organização criminosa.

Dos sete mandados de prisão preventiva, seis foram cumpridos e um alvo continua foragido.

Entre os alvos também está Vinicius Curvo Nunes, assessor parlamentar e superintendente de Tecnologia da Informação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Em nota, a Assembleia informou que adotará as medidas administrativas necessárias para a imediata exoneração do servidor, reafirmando compromisso com a transparência e a ética.

DJ preso em MT é acusado de chefiar esquema de R$ 185 milhões; assessor da ALMT também foi detido
Armas de fogo apreendidas durante a ação contra esquema milionário ligado ao tráfico (Foto: Polícia Civil-MT)

Durante a operação, os policiais apreenderam pelo menos sete armas de fogo, mais de R$ 60 mil em dinheiro vivo, veículos de luxo e outros bens. A ação envolveu mais de 70 policiais e contou com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) e das Polícias Civis de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

O nome “Datar” vem do espanhol “fechar” e simboliza a conclusão de uma investigação iniciada anos atrás, que já havia levado à prisão de Diego Datto. Em 2019, ele e outro DJ foram detidos em um apartamento de luxo em Cuiabá, onde a polícia apreendeu drogas, anabolizantes, joias, eletrônicos e veículos utilizados para entrega de entorpecentes.

Segundo o delegado Eduardo, que coordenou a parte operacional em Cuiabá, a ação desta quinta-feira também mira descapitalizar o grupo, bloqueando contas bancárias e sequestrando bens para impedir a continuidade das atividades criminosas.

Mais de 70 policiais civis participaram da ofensiva, que contou com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) e das Polícias Civis de Mato Grosso do Sul e de São Paulo.

De acordo com o delegado titular da Denarc, a operação é resultado de investigações anteriores sobre tráfico de drogas e busca não apenas a responsabilização criminal dos envolvidos, mas também o bloqueio e a apreensão de bens para descapitalizar a organização criminosa. Dos sete mandados de prisão, seis foram cumpridos e um alvo segue foragido. (Primeira Página)