Disputa de terras gerou morte de advogado; pistoleiro ficou em hotel

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A Polícia Civil está com as investigações sobre a morte do advogado Roberto Zampieri, assassinado no último dia 5 de dezembro, bem adiantadas. Os agentes já teriam apurado as motivações da execução, além de conseguir acessar as informações do aparelho de telefone celular do jurista.

De acordo com informações obtidas pelo Folhamax com variadas fontes, os investigadores da Polícia Civil já apuraram que o crime se deu por conta da disputa por terras no Vale do Araguaia. Segundo as investigações, o assassino teriam vindo de Minas Gerais e que o autor dos disparos ficou hospedado em um hotel de Cuiabá, onde pesquisou a rotina do advogado.

O assassino teria, inclusive, ido até o escritório de advocacia de Roberto Zampieri e questioná-lo sobre se teria interesse em vender terras, dias antes da execução. As apurações estão sendo conduzidas em sigilo por agentes da Polícia Civil da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A Polícia Civil também já teria conseguido acessar os dados contidos no aparelho de telefone celular do advogado, o que teria sido fundamental para se aprofundar ainda mais nas linhas de investigação adotadas pelos agentes. A prisão dos envolvidos no crime deve ocorrer nos próximos dias.

Roberto Zampieri foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro, ao sair de seu escritório, no Bosque da Saúde, em Cuiabá. O assassinato ocorreu na rua Topázio, uma das mais movimentadas do bairro e próxima a uma base da Polícia Militar.

Informações preliminares dão conta que o advogado deixou o trabalho por volta das 20h e, ao entrar em seu veículo, foi surpreendido por um pistoleiro que estava a pé e efetuou vários disparos.

Fonte: Folhamax