O diretor do Hospital Adauto Botelho, Paulo Henrique de Almeida, corre o risco de ser preso caso não arrume uma vaga na unidade para Lumas Costa da Silva, que já foi preso por assassinar e arrancar o coração da própria tia, em Mato Grosso.
Portador de transtorno mental grave, Lumar saiu da cadeia para cumprir pena em hospital de custódia para tratamento psiquiátrico em São Paulo, perto da família, onde voltou a ser preso menos de cinco meses após deixar o Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho, em Cuiabá, onde permaneceu internado por quase dois anos.
Lumar deixou a casa do pai, Gilmar Costa Silva — responsável por sua curatela — e interrompeu o uso dos medicamentos prescritos. Além disso, ele foi preso por agredir a mãe de sua filha. Diante das violações, a Justiça decretou sua prisão, cumprida no dia 14 de novembro.
O juiz da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Geraldo Fidélis, afirmou que a internação deverá ser novamente determinada, já que o caso de Lumar é considerado gravíssimo. Diante da urgência e do risco, o juiz determinou que a vaga para internação seja disponibilizada em 48 horas, sob pena de o Diretor da unidade ser preso e responsabilizado por desobediência. (Estadão de MT)





