Dilemário detona vereadora petista: ‘A Edna é a rainha do denuncismo’

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Em discurso na tribuna da Câmara nesta terça-feira (07), o vereador Dilemário Alencar comentou que a denúncia-crime que a vereadora Edna Sampaio (PT) registrou contra ele na Polícia Federal por violência política contra a mulher, não passa de “cortina de fumaça” para se esquivar da responsabilidade de ter demitido uma chefe de gabinete grávida e ter feito a Câmara Municipal pagar R$ 70 mil em indenização para a servidora desligada.

“A vereadora Edna é a rainha do denuncismo! Ela quer tirar do foco o pedido da demissão que fez contra uma mulher gestante. Sinceramente, ao invés da vereadora Edna fazer mais outro denuncismo contra a minha pessoa, eu esperava que ela viesse a público e explicasse porque tomou a decisão de demitir uma assessora negra do seu gabinete que está grávida”, disse o vereador Dilemário.

O parlamentar explicou que Edna está requentando uma queixa-crime que fez em outubro de 2021 contra ele junto à 8ª Vara Criminal de Cuiabá, onde alegou que o mesmo cometeu ato de racismo por ter comparado o comportamento dela ao da cantora Karol Conká. Entretanto, em fevereiro de 2022, o juiz da 8ª Vara Criminal rejeitou de plano a ação proposta pela vereadora, condenando-a ao pagamento de custas e despesa processuais.

“Na época a Edna atacou duramente a minha honra, mesmo eu justificando que a minha fala não se tratava sobre raça ou gênero, mas pelo comportamento dela em ter sido deselegante com a então vereadora Maria Avalone pelo simples fato de ter concedido um Título de Cidadã Cuiabana a ex-ministra do governo Bolsonaro, a Tereza Cristina da agricultura”, explicou o vereador Dilemário.

Agora, o vereador é quem vai procurar o Ministério Público pedindo que sejam investigados os motivos da demissão da servidora que está grávida.

“A Edna deu um péssimo exemplo para a sociedade. Ela não pode ficar se posando de vítima, dizendo que estou fazendo isso porque é uma mulher negra. Oras, quem demitiu uma mulher negra gravida, foi ela, como mesmo já confessou. É preciso passar essa situação a limpo, pois novos elementos estão surgindo sobre essa demissão sinistra, imoral e injusta, que envergonhou o parlamento cuiabano. Será uma forma de evitar que vire moda a demissão de mulher gestante em momento tão sublime e sensível que é o da gestação”.