Dilemário convoca secretário da Semob e presidente da MTU para prestarem esclarecimentos sobre redução na frota de ônibus

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O vereador Dilemário Alencar (Podemos) usou a tribuna da Câmara Municipal de Cuiabá, nesta terça-feira (6), para apresentar requerimento de convocação do secretário municipal de Mobilidade Urbana (Semob) Juarez Samaniego e do presidente da Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (MTU) Ricardo Caixeta.
No requerimento, o parlamentar justificou que é necessária as convocações para que o represente da Semob e da MTU expliquem no plenário do legislativo cuiabano quais foram os motivos na redução da frota de ônibus ocorrida nesta semana, onde prejudicou milhares de usuários com atrasos e grandes filas em terminais e pontos de ônibus.
“Desde ontem a reclamação dos usuários do transporte coletivo tem sido grande. Com a redução muitos foram obrigados a faltar na escola, no trabalho e perder outros compromissos.  A redução na frota é um total desrespeito, pois em Cuiabá é cobrada umas das tarifas mais caras do Brasil”, disse o vereador Dilemário.
Na tribuna da Câmara Dilemário disse ainda, que a convocação é importante para que sejam dirimidas todas as dúvidas, pois existe suspeita que o motivo da redução na frota seja devido ao fato de a prefeitura estar devendo repasses financeiro de subsídios para as empresas de ônibus.
“Nossa cobrança primeiro é para que a frota de ônibus volte a circular 100% nos itinerários, para em seguida ouvirmos as explicações dos convocados no parlamento municipal com o objetivo da população não ser pega de surpresa por uma paralisação ou até mesmo uma greve. Vamos ficar atentos, pois nesse jogo de empurra, empurra entre a prefeitura e os empresários, a conta pode sobrar para os usuários, pois já existem boatos de aumento na tarifa. E Isso não pode ocorrer, pois como dito os usuários já pagam uma tarifa muito cara”, concluiu o vereador Dilemário Alencar.
A votação das convocações feitas pelo vereador Dilemário devem ser votadas na próxima sessão da Câmara Municipal. Para aprovação é preciso o voto de no mínimo 13 vereadores.