Um homem de 22 anos, identificado apenas como Wagner, membro do Comando Vermelho e desertor da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foi apontado como o autor do homicídio bárbaro ocorrido na madrugada deste sábado (1°), em Cáceres (a 218 km de Cuiabá). A vítima, Vinícius Henrique Tavares Macedo, de 19 anos, foi decapitada e teve o corpo desmembrado a mando do CV.
Até o momento, o 6° Batalhão de Polícia Militar, que atua em Cáceres, apreendeu dois adolescentes, de 16 e 17 anos, por envolvimento no crime e prendeu Wagner e mais um comparsa, sendo os dois últimos por volta das 10h. Todos eles confessaram ter participação na execução brutal, inclusive um deles relatou que chegou a desmaiar com tamanha crueldade.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima foi atraída até a residência onde ocorreu o crime sob o pretexto de consumir entorpecentes. Wagner, que já havia pertencido ao PCC, conhecia Vinícius e teria sido acionado por integrantes do Comando Vermelho via aplicativo de mensagens, recebendo ordens para executar o “desafeto” sob ameaça de morte.
No local, a vítima foi rendida e atacada com golpes de faca, sendo posteriormente decapitada. Durante as buscas na residência, a polícia encontrou o celular e o documento de identidade de Vinícius. Um dos suspeitos, Luís José Rodrigues de 30 anos, confirmou participação no crime e disse ter desmaiado ao presenciar a brutalidade do ato.
Os adolescentes e Wagner também indicaram onde a cabeça da vítima havia sido descartada, na Rua Barão de Mauá, bairro Santa Cruz. As equipes do 6º BPM, da Força Tática e da Polícia Judiciária Civil localizaram a sacola plástica contendo a cabeça humana e acionaram a perícia técnica e o Ministério Público.
Wagner relatou ter retornado recentemente de Rondônia e que atualmente integra o Comando Vermelho, após deixar o PCC. Vinícius, por sua vez, tinha passagens pela polícia por dirigir sem CNH, tráfico de drogas e direção perigosa.
Todos os suspeitos foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia de Cáceres para registro do boletim de ocorrência e demais providências legais. Não foram constatadas lesões corporais aparentes nos detidos. (Leiagora)









