Erivania Nunes da Silva, de 43 anos, foi encontrada morta em uma propriedade rural no Município de Dom Aquino ( a 160 km de Cuiabá), nesta quinta-feira (10). A mulher estava desaparecida desde o último domingo (6).
Erivânia, segundo seus familiares, foi vista na região da estação rodoviária da cidade de Jaciara (144 km ao Sul da Capital). A moto de Erivânia foi localizada próximo à rodoviária de Jaciara, com a chave no contato e o celular dela no baú do veículo.
Um trabalhador rural estava fazendo a limpeza de um terreno, quando se assustou com o corpo de uma mulher, nua, morta e com a alça de uma bolsa enrolada no pescoço, na quinta-feira (10).
Ao realizar a liberação do corpo para o IML, já em início de decomposição, a Polícia Civil constatou que, na delegacia, havia o registro de desaparecimento de uma mulher com as mesmas características.
O DESAPARECIMENTO – Na última segunda-feira (7), uma pessoa entrou em contato com a filha de Erivânia, dizendo que a moto da mãe dela estava na rodoviária de Jaciara, e que o celular dela estava dentro do baú.
Dois fatos chamaram a atenção da Polícia. No celular de Erivânia, haviam arranhões e estava faltando um adesivo no aparelho. Outro fato foi que a chave da moto estava no contato.
SEQUESTRO – A Polícia trabalha com a hipótese de que a mulher foi abordada por um bandido, no local onde a moto foi encontrada.
Ela teria resistido, mas pode ter sido sequestrada e colocada em um carro, para ser estuprada e morta em um local mais distante.
Até o momento, ninguém foi preso.
MULHER EXECUTADA – Duas mulheres foram assassinadas e uma baleada, em menos de 24 horas, em Mato Grosso.
Lucimara da Silva Sobrinho, de 33 anos, foi morta, e amiga dela, uma empresária que não teve o nome divulgado, segue hospitalizada.
A Polícia Civil confirmou que Lucimara foi vítima de uma execução.
Ela e a dona de um bar estavam conversando na frente do comércio, quando começaram a levar tiros.
O homicídio, seguido de tentativa de assassinato, aconteceu no fim da tarde de quarta-feira (9), no bairro Celídio Marques, na cidade de Colíder (650 km ao Norte de Cuiabá).
A dona do bar, que segue hospitalizada depois de levar um tiros nas costas, conta que ela e Lucimara estavam conversando na frente do comércio e, quando se viraram para entrar, começaram a receber tiros.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte de Lucimara no local, e prestou socorro à empresária, com ajuda do marido dela.
A sobrevivente está em observação médica no Hospital Regional, mas lúcida. Ela contou que não viu quem atirou e como o atirador chegaram ao local. A Polícia também ainda não sabe se tinha testemunhas no local.
A Polícia Civil fez a liberação do corpo para o IML, após a perícia preliminar de agentes da Perícia Oficial (Politec), que não revelou ainda com quantos tiros Lucimara foi morta.
CRIME PASSIONAL – Uma mulher identificada como Rosimeire Ribeiro Paulino, de 28 anos, foi morta com ao menos três tiros na cabeça, disparados por outra mulher.
O crime, segundo a Polícia Civil, aconteceu por volta das 22h30, no bairro Santa Marta, na cidade de Guarantã do Norte (715 km ao Norte de Cuiabá).
No momento do crime, o bairro estava sem energia elétrica.
Uma testemunha contou que uma mulher parou na frente dela e de Rosimeire, quando elas estavam conversando e começou a disparar tiros.
“Só deu para eu ver que a mulher que atirou usava uma blusa de moletom escura. Não sei como ela fugiu do local, pois só percebi que ela saiu correndo depois dos tiros”, contou a testemunha ocular do crime.
A Polícia Civil realizou a liberação do corpo para o IML, após a perícia preliminar de agentes da Perícia Oficial (Politec).
Os peritos vão tentar concluir se os tiros foram disparados à queima-roupa.
A reportagem do DIÁRIO tentou contato na manhã (10), com a Polícia local, para tentar descobrir os motivos do crime, mas não conseguiu.
A vítima, que estava conversando com a vizinha (testemunha ocular), no momento do crime, era funcionária de um mercadinho.
Ela morava há pouco tempo na casa onde aconteceu o assassinato, e os comentários no bairro são de que seria um crime passional. (CBN/Diário de Cuiabá)
