Nesta quarta-feira(08), os deputados rejeitaram pedido de abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra todos os servidores do Estado envolvidos na invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 08 de janeiro e 2023.
Em sessão ordinária, por 11 votos contrários, os parlamentares foram, igualmente, contra a punição de mantê-los afastados durante o PAD, até a conclusão das investigações. O pedido foi direcionado ao governador Mauro Mendes (União).
Ao final, prevaleceu a tese do deputado bolsonarista, Gilberto Cattani(PL), que fez um apelo aos colegas de Casa, sob o argumento que os participantes seriam ‘pessoas do bem’ e que seus colegas de parlamento que tivessem ‘uma consciência patriota’ fossem contrário ao pedido de exclusão dos servidores. “Um absurdo! As pessoas que se manifestaram, se manifestaram de forma pacífica e ordeira em sua maioria. Alguns meliantes, participaram de atos de vandalismo, é o máximo que pode ser classificado, existe uma legislação para isso e cada um pode ser responsabilizado por aquilo que fez”.
Também seguiram defesa de Cattani, os deputados Elizeu Nascimento (PL), Claudio Ferreira (PTB) e Diego Guimarães (Republicanos).
Voto vencido, o deputado petista, Valdir Barranco argumentou que segundo as regras do funcionalismo público, quando é aberto um PAD, neste período de análise, é necessário para garantir a ampla defesa e dentro do princípio da presunção de inocência, que este servidor seja afastado durantes as investigações. (O Bom da Notícia/Com informações do VGNotícias)