Deputado policial federal crê que assassino de PM está escondido no RJ

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O deputado estadual Rafael Ranalli (PL), que é agente da Polícia Federal, comentou sobre a demora em localizar Rafael Amorim de Brito, suposto assassino do policial militar Odenil Alves Pedroso, de 46 anos, morto em frente Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá em maio deste ano.

A caçada pelo executor completa 45 dias nesta sexta-feira (12) e o parlamentar acredita que ele esteja escondido em algum morro no Rio de Janeiro (RJ), abrigado pela facção Comando Vermelho.

Odenil morreu no dia 28 de maio no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) após ser baleado na cabeça. O militar prestava serviço na UPA quando o executor chegou em uma motocicleta Honda Pop 100, passou pelo local e atirou na cabeça dele.

O corpo do sargento foi sepultado no Cemitério Parque Bom Jesus. Ele deixou esposa e três filhos. Desde as primeiras horas da ocorrência foi montada uma força tarefa pelas Forças de Segurança do estado para encontrar o criminoso.

No entanto, até o momento ele não foi localizado. Na visão de Ranalli, a demora não se deve à falta de empenho dos agentes, mas expõe o tamanho da capacidade que as facções criminosas têm em todo país.

“Acho que não é a falta de capacidade do lado de cá, do lado do bem, mas é a capacidade que hoje o crime organizado e as facções têm. Na minha opinião pessoal, ele está escondido, mocosado em algum morro no Rio de Janeiro, por fazer parte de facção criminosa. Ele está muito bem guardado, mas as forças de inteligência do Estado, até com o auxílio dos policiais federais, estão na cola dele”, enfatizou o bolsonarista.

O deputado ainda comentou sobre a infiltração de membros das organizações criminosas nos Três Poderes, inclusive na política. “Quanto casos a gente vê aí de vereadores, em alguns estados, de deputados estaduais e federais provenientes de facções criminosas. Isso é o tamanho da infiltração em todas as instâncias da sociedade, inclusive na política”, pontuou.

As buscas pelo assassino continuam, sob a ordem do governador Mauro Mendes (UB) de encontrá-lo “vivo ou morto”. Além disso, uma recompensa no valor de R$ 10 mil é oferecida a quem fornecer informações que auxiliem as forças de segurança a localizar e prender Rafael Amorim.

Fonte: Folhamax