O deputado estadual Max Russi (PSB) confirmou, nesta quinta-feira (10), sua permanência no PSB, depois que a direção nacional da sigla descartou a federação com o Partido dos Trabalhadores (PT) e outras legendas de esquerda. O parlamentar tinha se posicionado contra a possibilidade, alegando prejuízos à conjuntura estadual.
“A federação era algo que me complicava muito dentro do Estado por causa da composição de chapas, já tinha uma chapa toda montada. Não havendo essa federação, eu vou construir o partido. A construção nossa é dentro do partido”, ponderou.
Apesar de não federar com o PT, o PSB deve seguir alinhado à sigla dos Trabalhadores. Geraldo Alckmin, cuja filiação é aguardada no PSB, é o mais cotado para disputar o Palácio do Planalto ao lado do ex-presidente Lula (PT).
Segundo Russi, o evento de filiação do ex-tucano ao PSB deve reunir diversas lideranças políticas em São Paulo. A aposta dos psbistas é que, mesmo perdendo alguns quadros que eram a favor da federação, uma leva de parlamentares acompanhe Alckmin na nova empreitada política.
“Alckmin está ligando em todos os Estados, convidando deputados estaduais, deputados federais, aquelas pessoas que tinham ligação com ele. Só em São Paulo vai levar mais de 10 deputados estaduais juntos, existe a possibilidade de levar quatro deputados federais e, em outros estados, da mesma forma. Então, é uma construção muito importante para o PSB”, disse.
“Quando o PSB não faz a federação vai perder alguns quadros de deputados federais. Então, tem alguns estados que candidatos a deputados federais de mandato, que queriam a federação, sairão do partido porque queriam a federação, mas em contrapartida, com a filiação do Alckmin, ele vai trazer muitos outros deputados. Com a não-federação, vem um cenário muito mais propício para montar as chapas e organizar o partido”, completou.
Fonte: Hipernoticias