O deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) esteve na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC), em Cuiabá, na última segunda-feira (13), para levantar as principais demandas da unidade. Na oportunidade, tomou conhecimento sobre a redução dos índices de crimes de homicídios, na baixada cuiabana, em relação aos últimos 20 anos.
De acordo com o delegado titular da DHPP, Fausto Freitas, as estatísticas variavam de forma crescente e decrescente na baixada cuiabana, nos últimos anos. Entre 2016 e 2015, os números de homicídios passaram de 300 casos. Logo, nos anos seguintes, de 2017 a 2020, houve a redução de 207 a 177 casos. Já neste ano, os dados até o mês de novembro, foram investigados 100 homicídios. “Conseguimos reduzir significativamente os índices neste ano. A nossa equipe vem fazendo o combate aos crimes de homicídios e, esse ano, a delegacia vem tendo um ano muito bom. Nos coloca, inclusive, dentro dos padrões aceitáveis da ONU (Organização das Nações Unidas) e de países de primeiro mundo”, salienta.
Resultado
Para ele, o combate mais pontual e de forma rotineira podem ter favorecido os resultados. “Um enfrentamento mais qualificado e a esses tipos de crimes relacionados aos homicídios praticados pelas organizações criminosas, efetivação de prisões com suspeitos vinculados a homicídios e punição de autores. Isso pode ser um diferencial, além do trabalho rotineiro desenvolvido pela nossa equipe e a parceria da nossa diretoria que nos apoiam, mesmo diante das possibilidades deles”, explica Freitas.
Segundo Claudinei, esse resultado obtido pela instituição é merecedor de reconhecimento aos serviços prestados à sociedade. “É muito relevante o trabalho feito pela DHPP e, ainda mais, ver a redução de homicídios na baixada cuiabana. Essa unidade visa a investigação do maior patrimônio que temos que é a vida. Os policiais civis tratam de crimes contra a vida e contra a pessoa. É uma gama de crimes e de casos investigados pela DHPP, além do trabalho preventivo”, pontua o deputado que anunciou a entrega de Moção de Aplausos a todos os integrantes que compõem a unidade policial, no próximo ano.
Estrutura
Na oportunidade, o delegado titular explicou que há mais de 10 anos, a DHPP de Cuiabá é sediada no atual prédio que está em condições precárias e com pouco espaço para abrigar 71 servidores de carreira, nove estagiários e três agentes de limpeza.
“É um prédio locado, não cabe investimentos. É muito antigo, com muitas rachaduras e infiltrações. É um prédio com três pavimentos superiores e não possui elevador. É só através da escada. Até fica difícil uma testemunha ou vítima que tenham dificuldades de mobilidade para prestarmos um bom atendimento. A delegacia cresceu ao longo dos anos, precisávamos de mais espaço para criar um ambiente melhor aos servidores e fazer um trabalho mais efetivo com a população”, explica Freitas.
Ele explica que essa demanda já vem sendo conversada com a diretoria da PJC para instalar a DHPP em um outro prédio. “Na verdade, nós já temos conversado com a diretoria sobre outro local que vai de acordo com a situação financeira do Estado. Obviamente o apoio do deputado é muito importante, pois pode destinar emenda para viabilizar essa locação para que tenhamos melhores condições para atender a sociedade”, diz.
De acordo com o deputado, ele vai aguardar a proposta com valor por parte do delegado titular para articular com o governo de Mato Grosso e verificar o possível apoio da Assembleia Legislativa para melhorar as condições de trabalho dos servidores da DHPP. “É uma demanda importante, o prédio é muito antigo, algumas salas apertadas. Sem contar que eles têm trabalhado muito. Temos que dar esse apoio na questão de estrutura física. Como é um prédio locado, vamos ver outras possibilidades para um melhor espaço e localização para as pessoas serem atendidas”, informou Claudinei.
Estiveram presentes na reunião, os delegados adjuntos da DHPP, Roberto Amorim, Anderson Veiga, Marcel Oliveira, Caio Albuquerque, Mário Santiago, Olímpio Fernandes, Hércules Batista e Bruno de Moraes.