Delegado afirma que trans foi morta por estar vendendo drogas sem autorização do CV

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O delegado Bráulio Junqueira, que investiga a morte de Santrosa, jovem cantora e suplente a vereadora de Sinop (500 km de Cuiabá), afirmou que ela foi morta pelo Comando Vermelho por estar vendendo drogas sintéticas. A prática é conhecida como ‘cabritagem’.

“Sim [tem indícios de facção]. Segundo informações aqui é que ela estaria vendendo drogas sintéticas. Ai tomou ‘arrocho’ do Comando Vermelho para parar porque isso se chama cabritagem. Foram na casa dela, sequestraram ela e tomaram a droga dela”, disse o delegado com exclusividade ao HNT.

Santrosa foi decapitada e segundo a autoridade policial, a forma de execução é uma espécie de recado para aqueles que vendem drogas sem aval da facção.

“A decapitação é como eles demonstram como é tratado o cabriteiro, o traíra, informante. Essas coisas”, informou. O delegado ainda afirmou que vão checar se Santrosa já havia registrado algum tipo de ameaça. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso. As diligências continuam.

O CASO

Santrosa foi executada e teve a cabeça arrancada pelos algozes. O corpo foi encontrado na tarde de domingo (10), em uma região de mata  do bairro Vilas, em Sinop.

Segundo a Polícia Civil, ela estava desaparecida desde a manhã de sábado, quando saiu de casa por volta das 11h e não foi mais vista. Ela tinha um show marcado naquele dia e não apareceu.

Santrosa concorreu à vecerância nas eleições de 2024 pelo PSDB/Cidadania, obteve 121 votos e foi eleita como suplente.  (HNT)