Defesa pede prisão preventiva do pai da menina que matou amiga no Alphaville

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Defesa da mãe da Isabele Guimarães Ramos, morta pela própria amiga de 14 anos, no Alphaville, em Cuiabá, pediu a prisão preventiva do empresário Marcelo Cestari, pai da suspeita, da mesma idade da vítima. O requerimento se baseia no fato do oficial de Justiça não ter encontrado a família em nenhum dos endereços apresentados.

O advogado Rodrigo Pouso, que patrocina a defesa da família de Marcelo, afirmou em nota a imprensa que o empresário não mudou de endereço. Ele disse que Marcelo continua indo ao local, mas que ele e sua família, por recomendações de psicólogo, estão se hospedando em outro lugar, em decorrência do “trauma”. Ele ainda disse que já devem se manifestar sobre a decisão da majoração da fiança e que não é caso de prisão, pois ainda estão dentro do prazo.

A peça apresentada pela defesa da família mostra que, na quarta-feira (22), a Justiça determinou a intimação do indiciado para se manifestar sobre o pedido de fiança. Porém, o oficial, ao dar cumprimento à determinação do magistrado, certificou que não localizou o empresário.

Por conta disto, Nishiyama entende que a mudança de residência sem prévia autorização da autoridade judicial configura quebra de fiança. Ele ainda apresenta dois novos endereços onde Marcelo Cestari poderia ser encontrado.

O pedido do advogado ao juízo é para que seja expedido novo mandado de intimação e, caso ele não seja encontrado, sugere que seja decretada a quebra de fiança e a prisão preventiva ou que sejam impostas novas medidas cautelares, sem sem prejuízo da majoração do valor da fiança, o que já foi requerido anteriormente.

Mãe em choque

Em entrevista veiculada em um programa de rede nacional no último domingo (19), a mãe de Isabele afirmou que não acredita na versão contada pela família da menor de que a morte seria um acidente. No entanto, a morte até então é tratada como acidental.

Após o depoimento na delegacia, Patrícia não entrou em detalhes com a imprensa do que falou com o delegado. Mas conta com o trabalho da polícia para elucidar como tudo aconteceu. “Se foi um acidente eu não sei, mas a polícia vai investigar e eu estou certa de que Deus vai revelar toda a verdade. Estou aqui para contribuir com o trabalho da polícia para dizer o que eu vi, relatar todas as coisas que aconteceram no meu ponto de vista, sobre o meu ângulo, então o que espero é que a justiça seja feita”.

Emocionada, Patricia lembrou ainda que por volta 20h43 ligou para a filha pedindo para que ela voltasse para casa. “Ela me disse que estava jantando e assim que terminasse ia volta. Depois, ela foi sepultada. Um sentimento inabalável”.

Entenda o caso na reportagem: 

Fonte: O Bom da Notícia