De doze nomes aprovados em abril, nove se mantêm na disputa ao Senado

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Dos 12 nomes que haviam sido aprovados em convenção para disputar a vaga de senador na eleição suplementar que estava marcada para 26 de abril,  apenas nove se mantêm no páreo pela cadeira que pertencia à senadora Selma Arruda, em Brasília. Devido à pandemia de coronavírus, a nova eleição foi adiada para o dia 15 de novembro, junto com o primeiro turno das eleições municipais.

Conforme a reportagem apurou, continuam pré-candidatos o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e o senador interino Carlos Fávaro (PSD). Os deputados estaduais Valdir Barranco (PT) e Elizeu Nascimento (DC) também afirmaram que continuam na disputa, assim como o deputado federal José Medeiros (Podemos).

Outros nomes que ainda estão no pleito são o do empresário do ramo de suinocultura Reinaldo Morais (PSC), a tenente-coronel Rúbia Fernanda (Patriotas) e o professor na Universidade do Estado de Mato Grosso Feliciano Azuaga (Novo).

A advogada e superintendente do Procon Estadual, Gisela Simona (Pros), afirmou que irá se reunir com o partido na próxima quinta-feira (30) para definir o projeto, se será candidata à eleição suplementar ou à Prefeitura de Cuiabá.

“Estamos em conversa com vários outros partidos em relação a nossa manutenção ou não como pré-candidata ao Senado. Estamos conversando seja com partido já coligado, como também abriu leque para conversa com outros partidos. Estamos nessa fase de articulação”, disse.

O procurador Mauro (PSOL) também declarou que irá definir seu posicionamento, após encontro com partido. Se não for lançado como candidato ao Senado, ele deverá disputar também o Palácio Alencastro.

O ex-governador Júlio Campos que foi lançado como o candidato do democrata ao cargo de senador disse que novamente está com o nome à disposição, no entanto, ainda aguarda um posicionamento oficial da sigla.

“Estou pronto, mas atendendo a ordem do meu partido e do presidente Fábio Garcia para disputar essa eleição se for convocado. Assim como em abril, meu nome continua à disposição do partido se entender que eu devo ser o candidato pelo DEM”, disse.

Eleição suspensa

A eleição suplementar marcada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TREMT) para ocorrer no dia 26 de abril, foi determinada após a cassação da juíza aposentada Selma Arruda (Podemos). Em dezembro do ano passado, ela foi cassada por prática de caixa dois e abuso de poder econômico.

Em março, a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Rosa Weber acatou um pedido do governador Mauro Mendes (DEM) e suspendeu o pleito levando em consideração à pandemia da Covid-19.

TSE define data

Em decisão assinada em julho, o ministro e presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, deferiu pedido do TRE para que a eleição suplementar seja realizada junto às eleições municipais, em 15 de novembro.

No pedido, o TRE destaca que a medida implicará drástica redução de gastos e representa menos risco de contágio do coronavírus, uma vez que os eleitores só comparecerão uma vez às urnas.

Fonte: Hipernotícias